Lula defende crédito a prefeitos e governadores: “Não são bandidos”
Lula ressaltou o potencial de bancos públicos para gerar empregos, renda e potencializar a transição energética
atualizado
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, nesta terça-feira (12/12), a união entre o governo federal e gestores estaduais e municipais. A fala ocorreu em um evento no Palácio do Planalto sobre os investimentos dos bancos públicos que, para Lula, devem dar abertura a todos os níveis de administração pública.
“A orientação é essa, prefeito não é bandido, governador não é bandido. Se ele tiver as contas dele em dia, ele tem direito, sim, de ir ao banco, pedir um financiamento, e o banco financiar”, afirmou Lula.
Para o chefe do Executivo, a questão depende de cada presidente. “Tem gente que não quer que empreste mesmo, que acha que o dinheiro do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] deveria ser devolvido para os cofres do tesouro”, disse, alfinetando a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além disso, Lula citou que os empréstimos geram empregos.
O presidente falou sobre o potencial de crescimento do Brasil e a necessidade de “criar condições” para isso. “É preciso parar de chorar e de lamentar. O país será do tamanho da nossa criatividade, esse país vai crescer”, afirmou.
Lula ainda discursou para “aproveitar essa possibilidade da transição energética e fazer desse país a maior potência de energia renovável do planeta terra, se eles quiserem comprar, que venham comprar”.
Aproximação com governadores
No evento, Lula ressaltou não querer saber a qual partido pertencem os governadores e citou como exemplo Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e Helder Barbalho (MDB), do Pará.
Em sinal de aproximação, o presidente havia pedido para algum governador discursar e indicou Tarcísio, que serviu como ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).