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Lula cutuca Musk em pronunciamento: “Nossa soberania não está à venda”

A declaração do presidente Lula ocorreu em pronunciamento em rede nacional na noite desta sexta-feira (6/9)

atualizado

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Agência Brasil
Lula Planalto
1 de 1 Lula Planalto - Foto: Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou o pronunciamento em rede nacional, na noite desta sexta-feira (6/9), para “cutucar” o bilionário sul-africano Elon Musk.  O líder do Planalto afirmou que o país será intolerante a quem desafiar a legislação brasileira, independentemente da fortuna.

“Nenhum país é de fato independente quando tolera ameaças à soberania. Seremos sempre intolerantes com qualquer pessoa, tenha a fortuna que tiver, que desafie a legislação brasileira. Nossa soberania não está à venda”, afirmou no pronunciamento.

A fala, embora não cite diretamente o dono do X (antigo Twitter) diretamente, o atinge pelo contexto da recente polêmica envolvendo a plataforma no país. O Supremo Tribunal Federal (STF), na última semana, suspendeu o funcionamento da rede social no país.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a suspensão até que decisões judiciais da Corte sejam cumpridas e as multas aplicadas sejam pagas, além de determinar a indicação de um representante da empresa no país. A decisão foi referendada pela Primeira Turma do STF.

Defesa da Democracia

Lula, no discurso desta sexta, ainda destacou que nenhum país é independente sem o exercício pleno da Democracia. “Democracia não é um pacto de silêncio, é um debate entre as opiniões divergentes que compõem a sociedade”, disse.

“Em momentos decisivos da história, a defesa da democracia é capaz de unir adversários de longa data, foi assim na construção na aliança para garantir a governabilidade do país após as eleições de 2022 e foi assim no 8 de janeiro de 2023, quando democratas de quase todos os partidos se uniram para derrotar a tentativa de golpe”, afirmou o presidente.

Vale lembrar que o pronunciamento já estava gravado antes da crise que levou à demissão do ministro dos Diretos Humanos, Silvio Almeida. Lula tomou a decisão após acusações de assédio sexual virem à tona.

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