Lula convoca Poderes para novos anúncios no Rio Grande do Sul
Presidente Lula viaja ao Rio Grande do Sul nesta quarta-feira, acompanhando de Arthur Lira, Rodrigo Pacheco e Luís Roberto Barroso
atualizado
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarca no Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira (15/5), para anunciar novas medidas voltadas para a reconstrução do estado, afetado por fortes chuvas há cerca de 15 dias.
O chefe do Executivo adiou os anúncios que seriam feitos nessa terça (14/5) para convocar representantes dos demais Poderes para a nova viagem ao estado gaúcho.
A expectativa era de lançar as medidas em evento com jornalistas no Palácio do Planalto, mas os planos foram reformulados para acomodar as idas do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL); do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, ao estado.
A princípio, os três líderes devem marcar presença. Os chefes dos Três Poderes se reuniram em uma reunião no Palácio do Planalto na noite dessa terça. Na ocasião, foram adiantadas algumas das medidas que serão apresentadas à população do RS. Os anúncios ocorrerão em São Leopoldo, uma das cidades afetadas pelas enchentes.
Em 5 de maio, Lula esteve no estado gaúcho com Lira, Pacheco e o ministro Edson Fachin, do STF, para demonstrar a união entre os Poderes no momento de crise no Rio Grande do Sul.
A tragédia somava 149 mortos até a noite dessa terça. Ao todo, são 2,12 milhões de pessoas atingidas pela catástrofe climática, 446 municípios afetados, 538,2 mil desalojados, 806 feridos e 112 desaparecidos. O número de pessoas em abrigo chega a 79,5 mil.
No anúncio, é esperado que o governo federal ofereça algum auxílio financeiro para as famílias atingidas pelas enchentes. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na segunda-feira (13/5) ter apresentado algumas versões do projeto para Lula, que desejava “amadurecer” a ideia.
O presidente também deve anunciar o nome da autoridade federal indicada para acompanhar a situação no Rio Grande do Sul. O indicado ficará no estado até o fim da calamidade e será responsável pela articulação entre órgãos federais e prefeitos.