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Lula conversa com famílias de desaparecidos e reféns do Hamas

Presidente Lula participou de videoconferência com grupo formado para representar familiares dos sequestrados pelo Hamas na guerra

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Ricardo Stuckert/PR
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1 de 1 imagem presidente Lula em videoconferência - metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por videoconferência com representantes do fórum de famílias dos desaparecidos na guerra e reféns do Hamas, nesta quinta-feira (26/10). Desde o início do conflito no Oriente Médio, três brasileiros morreram e um quarto segue desaparecido, segundo o Itamaraty.

De acordo com o Planalto, Lula participou pela manhã de uma videoconferência com famílias de israelenses e do brasileiro desaparecido, que estão em Israel, e lutam pela libertação dos cerca de 200 sequestrados pelo grupo fundamentalista.

“O Fórum de Famílias pediu ao presidente que siga apoiando o pleito do grupo pela libertação de reféns. O presidente respondeu estar pessoalmente empenhado na construção da paz, na libertação dos reféns e na abertura de um corredor humanitário”, diz o comunicado da Presidência.

Lula também teria assegurado que tem debatido a questão como prioridade nas conversas que vem mantendo com líderes internacionais sobre a crise israelo-palestina.

Desde o início do conflito, Lula conversou com diversos líderes, na tentativa de conseguir apoio diplomático para retirar um grupo de cerca de 30 cidadãos presos na Faixa de Gaza. O local está sob bloqueio israelense e, apesar da liberação para a entrada dos primeiros lotes de ajuda humanitária, ainda não há sinal verde para o tráfego de pessoas pela fronteira de Rafah, no Egito.

Ao todo, Israel estima que o Hamas mantém mais de 200 pessoas em cativeiro, e tem restringido a entrada de água, alimentos e combustíveis no local até a liberação dos reféns. Nesta semana, os primeiros presos pelo grupo fundamentalista foram libertados.

Veja imagens da guerra entre Israel e o Hamas:

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Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023
Uma equipe do serviço de emergência palestino resgata uma vítima em um prédio destruído durante ataques aéreos israelenses no sul da Faixa de Gaza em 19 de outubro de 2023 em Khan Yunis
Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023
Pessoas segurando bandeiras palestinas se reúnem em frente à Embaixada de Israel para protestar contra o bombardeio do Hospital Batista Al-Ahli de Gaza, em Amã, Jordânia, em 18 de outubro de 2023
Ondas de fumaça sobem sobre a Faixa de Gaza durante o bombardeio israelense enquanto os combates entre as tropas israelenses e os militantes do Hamas continuam
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Moradora caminha perto dos escombros de edifícios residenciais após os ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Uma equipe do serviço de emergência palestino resgata uma vítima em um prédio destruído durante ataques aéreos israelenses no sul da Faixa de Gaza em 19 de outubro de 2023 em Khan Yunis

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Pessoas segurando bandeiras palestinas se reúnem em frente à Embaixada de Israel para protestar contra o bombardeio do Hospital Batista Al-Ahli de Gaza, em Amã, Jordânia, em 18 de outubro de 2023

Laith Al-jnaidi/Anadolu via Getty Images
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Ondas de fumaça sobem sobre a Faixa de Gaza durante o bombardeio israelense enquanto os combates entre as tropas israelenses e os militantes do Hamas continuam

Ilia Yefimovich/picture Alliance via Getty Images
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Uma menina caminha entre os escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Pessoas comparecem à cerimônia fúnebre dos palestinos que foram mortos em ataques aéreos israelenses em Khan Yunis, Gaza, em 19 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images

Fórum é contrário a ajuda à Gaza

O presidente Lula defende, em discursos e orientações para a diplomacia brasileira em fóruns internacionais, a necessidade de um cessar-fogo e a abertura de um corredor humanitário para a retirada dos civis – a maior parte deles, crianças e mulheres –, no epicentro do conflito.

A posição do fórum de representantes das famílias dos reféns, no entanto, é contrária a liberação de ajuda humanitária no enclave palestino. Conforme noticiou o portal Deutsche Welle, parceiro do Metrópoles, a permissão de Israel para permitir a entrada de água, medicamentos e alimentos vindos do Egito, no sul de Gaza, incomodou parte dos familiares das vítimas reunidos no fórum.

Um comunicado divulgado pelo grupo disse que trata-se de “uma decisão terrível” permitir ajuda humanitária a Gaza. Com o grande número de reféns, entre eles civis, incluindo idosos, crianças e jovens, a tarefa para negociar a libertação do sequestrados é mais complicada.

“Passei por um inferno”, diz refém israelense idosa solta pelo Hamas

Nessa quarta-feira (25/10), o petista afirmou que a situação no Oriente Médio não é uma guerra, e sim um “genocídio”, e defendeu que o ataque terrorista do Hamas a Israel não justifica a reação do governo de Benjamin Netanyahu e a morte de centenas de crianças e civis.

A conversa do petista com representantes do fórum não estava prevista na agenda oficial enviada pelo Planalto. Lula decidiu estender a conversa e cancelou um café da manhã com jornalistas, que foi adiado para esta sexta-feira (27), aniversário dele.

Além de Lula, também participam da videoconferência com o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, formado para representar algumas das famílias dos sequestrados, os assessores especiais da Presidência Celso Amorim e Clara Ant, e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), de origem judaica.

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