Lula condena “punhetaço” de estudantes de medicina: “É inadmissível”
De Nova York, Lula ligou ao ministro Camilo Santana para cobrar que alunos envolvidos no “punhetaço” respondam pelos atos
atualizado
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Em Nova York, Estados Unidos, onde participa da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ligou para o ministro da Educação, Camilo Santana, para pedir providências contra os estudantes da Universidade Santo Amaro (Unisa) que fizeram uma masturbação coletiva, apelidada de “punhetaço”, durante um jogo de vôlei feminino em São Carlos (SP). Na conversa, o petista condenou o ato e o classificou como “inadmissível”.
“É importante não só expulsão dos alunos, mas que eles possam responder pelos atos. É difícil entender como isso demorou tanto tempo para aparecer, mas é inadmissível que aconteça”, repudiou o presidente.
Confira, aqui, a íntegra do discurso do petista na Assembleia Geral da ONU.
A declaração de Lula foi compartilhada por Camilo Santana na participação do ministro no 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, promovido pela Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca).
O Ministério da Educação (MEC) notificou, na segunda-feira (18/9), a Unisa e solicitou que a instituição preste esclarecimentos, em até 15 dias, sobre o vídeo do “punhetaço”.
Estudantes expulsos
A direção da Unisa decidiu expulsar seis estudantes de medicina que teriam participado do “punhetaço” durante um jogo de vôlei feminino em um torneio universitário na cidade de São Carlos, no interior de São Paulo.
Universidade expulsa 6 alunos por “punhetaço” em jogo feminino em SP
O Metrópoles apurou que a direção da Unisa, que fica na zona sul da capital paulista, já identificou os alunos envolvidos no “punhetaço” e decidiu expulsá-los da universidade. Os nomes deles não foram divulgados.
A Polícia Civil de São Paulo instaurou, nessa segunda, um inquérito para identificar os estudantes envolvidos no ato obsceno, crime com pena prevista de 3 meses a 1 ano de prisão.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a Unisa e a Secretaria Municipal de Esportes de São Carlos, onde ocorreu o evento, serão chamadas a prestar esclarecimentos sobre o “punhetaço” promovido pelos alunos de medicina.