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Lula compara supostos agressores de Moraes a “animais selvagens”

Declaração de Lula ocorreu durante entrevista em Bruxelas, na Bélgica. Presidente também disse que “essa gente renasceu no neofascismo”

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imagem colorida de Lula em entrevista coletiva na Bélgica, com as bandeiras do Brasil e da União Europeia ao fundo - Metrópoles
1 de 1 imagem colorida de Lula em entrevista coletiva na Bélgica, com as bandeiras do Brasil e da União Europeia ao fundo - Metrópoles - Foto: Secom/Presidência

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comparou os supostos agressores do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre Moraes a “animais selvagens”. A declaração ocorreu durante entrevista coletiva realizada em Bruxelas, na Bélgica, onde o mandatário brasileiro participa da cúpula que reúne países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia (UE).

“Nós precisamos punir severamente pessoas que ainda transmitem o ódio, como o cidadão que agrediu o ministro Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma. Um cidadão desse é um animal selvagem, não é um ser humano. O cidadão pode não concordar com a pessoa, mas ele não tem de ser agressivo, não tem de xingar”, afirmou.

A entrevista coletiva pode ser conferida na íntegra aqui.

“Essa gente que renasceu no neofascismo colocado em prática no Brasil tem de ser extirpada. E nós vamos ser muito duros com essa gente, para eles aprenderam a voltar a ser civilizados. Nós queremos paz, trabalho, emprego, educação, saúde e viver bem. É isso o que o Brasil quer”, destacou o presidente.

Lula fez o comentário ao responder questionamento sobre as articulações políticas para a reforma ministerial. “Quem discute ministro é o presidente da República. Não é o partido que pede ministério. É o presidente da República que oferece”, ressaltou Lula.

Agressões a Moraes

O ministro Alexandre de Moraes foi hostilizado na última sexta-feira (14/7) por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional de Fiumicino, em Roma.

Moraes retornava ao Brasil com a família quando foi abordado por três brasileiros que o chamaram de “bandido, comunista e comprado”. O grupo era composto por uma mulher e dois homens.

Os envolvidos já prestaram depoimento à Polícia Federal. Os esclarecimentos colhidos pela corporação, nessa terça-feira (18/7), no entanto, aumentaram as divergências entre o relato do ministro e a versão do casal Andréia Munarão e Roberto Mantovani Filho.

Na delegacia da PF em Piracicaba, no interior de São Paulo, o casal negou ter ofendido Moraes e disse que houve um “entrevero” com o filho dele, que também se chama Alexandre, sem agressão física. As versões divergem não somente em relação à intensidade da briga, como também sobre quem começou a discussão e o local em que ela ocorreu dentro do terminal aéreo.

Essas divergências só devem ser esclarecidas com as imagens registradas pelas câmeras do circuito interno do aeroporto, que foram entregues à Interpol e devem chegar ao Brasil nesta quarta-feira (19/7).

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