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Lula cobra diálogo de Haddad com o Congresso e Alckmin “mais ágil”

Ao lançar o Acredita, Lula disse que Haddad tem que, “em vez de ler um livro, perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara”

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1 de 1 Presidente Lula e ministro Haddad lado a lado - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

Em evento no Palácio do Planalto para o lançamento do programa Acredita, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou seus ministros, mas disse não poder “reclamar”. A fala ocorreu nesta segunda-feira (22/4).

“O [Geraldo] Alckmin tem que ser mais ágil, tem que conversar mais. O Fernando Haddad tem que, invés de ler um livro, perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara”, afirmou o presidente, em meio à dificuldade do Executivo no trato com o Legislativo.

“O Wellington [Dias] e o Rui Costa [devem] passar a maior parte do tempo conversando com bancada A, com bancada B”, continuou.

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Ao fim do pronunciamento, o chefe do Executivo amenizou o tom crítico: “É difícil, mas a gente não pode reclamar, a política é exatamente assim. Ou você faz assim, ou não entra na política”.

O presidente participou com os ministros, nesta manhã, do lançamento do programa Acredita, que objetiva reestruturar parte do mercado de crédito. O plano visa, principalmente, ajudar microempreendedores individuais (MEIs) e microempresas que faturam até R$ 360 mil.

Esse público-alvo terá direito de participar do Desenrola Pequenos Negócios, que terá início ainda nesta semana.

Além de atender a beneficiários do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), mulheres e pequenos produtores rurais, o programa Acredita deverá liberar linha de crédito imobiliário para a classe média.

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