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Lula chama guerra de luta insana e pede paz “em nome das crianças”

Presidente Lula citou conflito entre Israel e Hamas em discurso por videoconferência sobre os 20 anos do programa Bolsa Família

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Ricardo Stuckert/Reprodução
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1 de 1 imagem colorida mostra presidente Lula - Foto: Ricardo Stuckert/Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu paz e voltou a fazer um apelo pelas crianças e demais vítimas civis da guerra entre Israel e o grupo Hamas. Em discurso por videoconferência no evento em homenagem aos 20 anos do Bolsa Família, nesta sexta-feira (20/10), o mandatário lamentou as perdas humanas e disse que conflito é movido por “irracionalidade” e “insanidade”.

“Hoje, quando o Bolsa Família completa 20 anos, eu fico lembrando que 1.500 mil crianças morreram na Faixa de Gaza. Que não pediram que o Hamas fizesse o ato que fez, de terrorismo, atacando Israel. Mas também não pediram que Israel reagisse de forma insana e matasse elas”, declarou Lula.

“Exatamente aqueles que não têm nada a ver com a guerra. Aqueles que só querem viver, aqueles que querem brincar, aqueles que não tiveram o direito de ser criança”, seguiu.

Esta foi a primeira vez que o presidente se referiu aos ataques do Hamas a Israel, em 7 de outubro, como atentados terroristas. Como em outros conflitos internacionais, o petista adotou uma postura de neutralidade, sem se alinhar a nenhum dos lados da guerra.

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Um soldado israelense exibe equipamento militar e munições que militantes do Hamas e palestinos usaram no momento do ataque na fronteira sul de Israel com a Faixa de Gaza em 20 de outubro de 2023
Cidadãos locais procuram vítimas em edifícios destruídos durante os ataques aéreos israelenses no sul da Faixa de Gaza em 20 de outubro de 2023
Tendas montadas para palestinos que buscam refúgio ao longo da Faixa de Gaza em 20 de outubro de 2023
A fumaça sobe depois que ataques aéreos israelenses atingiram Rafah enquanto os ataques israelenses continuam no décimo terceiro dia de confrontos em Rafah, Gaza, em 19 de outubro de 2023
Serviços de emergência palestinos e cidadãos locais procuram vítimas em edifícios destruídos durante ataques aéreos israelenses no sul da Faixa de Gaza em 19 de outubro de 2023
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Uma vista da histórica Igreja Ortodoxa Grega de São Porfírio danificada, onde civis se abrigaram, após o ataque aéreo israelense na cidade de Gaza, Gaza

Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images
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Um soldado israelense exibe equipamento militar e munições que militantes do Hamas e palestinos usaram no momento do ataque na fronteira sul de Israel com a Faixa de Gaza em 20 de outubro de 2023

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Cidadãos locais procuram vítimas em edifícios destruídos durante os ataques aéreos israelenses no sul da Faixa de Gaza em 20 de outubro de 2023

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Tendas montadas para palestinos que buscam refúgio ao longo da Faixa de Gaza em 20 de outubro de 2023

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A fumaça sobe depois que ataques aéreos israelenses atingiram Rafah enquanto os ataques israelenses continuam no décimo terceiro dia de confrontos em Rafah, Gaza, em 19 de outubro de 2023

Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images
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Serviços de emergência palestinos e cidadãos locais procuram vítimas em edifícios destruídos durante ataques aéreos israelenses no sul da Faixa de Gaza em 19 de outubro de 2023

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Soldados israelenses patrulham perto da fronteira de Gaza enquanto o confronto entre o exército israelense e as facções palestinas continua em Nir Oz, Israel

Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images

A declaração ocorreu durante discurso do petista por videoconferência, no evento em homenagem aos 20 anos da criação do programa Bolsa Família, nesta sexta-feira (20/10). Este é o primeiro pronunciamento público do titular do Planalto desde que ele passou por cirurgias no quadril e nas pálpebras, no fim de setembro.

Após o fim do discurso, Lula pediu a atenção novamente para falar que se recuperou bem dos procedimentos cirúrgicos, e levantou-se da cadeira sozinho para provar. O mandatário então anunciou que, após três semanas de recuperação trabalhando da residência oficial, ele voltará a despachar do Palácio do Planalto na próxima semana.

Conversa com Macron

Lula também conversou nesta sexta, por telefone, com o presidente da França, Emmanuel Macron. Na conversa, os dois trataram da situação dos reféns e da situação humanitária na Faixa de Gaza. Lula também agradeceu o apoio francês à proposta de resolução brasileira apresentada ao Conselho de Segurança da ONU, que acabou vetado pelos Estados Unidos.

Segundo o governo brasileiro, os dois trataram da importância que se estabeleça um corredor humanitário para a saída de estrangeiros e a entrada de água potável, alimentos e remédios na Faixa de Gaza.

Os dois presidentes concordaram ainda sobre a necessidade de libertação imediata dos reféns pelo Hamas e sobre o terrível impacto do conflito nas crianças palestinas e israelenses. O líder francês também confirmou que visitará o Brasil no primeiro semestre do ano que vem.

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