Lula celebra recuperação e diz que volta ao Planalto na próxima semana
Em participação por video no evento do Bolsa Família, Lula levantou-se sozinho e confirmou volta ao local de trabalho após cirurgias
atualizado
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Após três semanas de recuperação na residência oficial, o Palácio da Alvorada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou, nesta sexta-feira (20/10), que voltará a despachar do Palácio do Planalto a partir da próxima semana. O mandatário se recupera das cirurgias que fez no quadril e nas pálpebras, em 29 de setembro.
Durante participação por vídeo no evento em homenagem aos 20 anos do Bolsa Família, Lula levantou-se da cadeira para provar que se recuperou bem dos procedimentos cirúrgicos, e anunciou a volta ao local de trabalho.
“Estou pronto para o combate outra vez. Na semana que vem, nos encontraremos no Palácio do Planalto”, declarou.
Lula está trabalhando de casa enquanto se recupera das cirurgias que fez para colocar uma prótese no quadril e retirar o excesso de pele das pálpebras, em 29 de setembro. O mandatário decidiu não passar o cargo ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB) e, nas duas primeiras semanas de recuperação, estava proibido de receber visitas.
Nesta terceira semana, Lula passou a receber ministros, conversar com líderes internacionais e governadores por telefone e adotou um formato de reunião matinal diária por videoconferência para se inteirar dos assuntos de governo.
Conversa com Macron
Lula também conversou nesta sexta, por telefone, com o presidente da França, Emmanuel Macron. Na conversa, os dois trataram da situação dos reféns e da situação humanitária na Faixa de Gaza.
Lula também agradeceu o apoio francês à proposta de resolução brasileira apresentada ao Conselho de Segurança da ONU, que acabou vetado pelos Estados Unidos.
Em dia decisivo para o Marco Temporal, o mandatário tem agenda cheia. Após participar do evento do Bolsa Família, Lula se reúne com os ministros Alexandre Silveira, de Minas e Energia, e Sonia Guajajara, no Palácio da Alvorada.
O mandatário tem até o fim do dia para se manifestar sobre o projeto de lei que institui a tese do Marco Temporal para a demarcação das terras indígenas.