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Lula: Brasil não vai “jogar fora” chance de ser “uma grande economia”

Lula ressaltou ser preciso “pensar grande” para fazer o país crescer e citou os “megaeventos” internacionais, como o G20 e a COP30

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Ricardo Stuckert/PR
Presidente Lula no Palácio do Planalto, em frente à bandeira do Brasil, com microfone e mão estendida - Metrópoles
1 de 1 Presidente Lula no Palácio do Planalto, em frente à bandeira do Brasil, com microfone e mão estendida - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ressaltou, nesta quarta-feira (12/6), a intenção de tornar o Brasil “um país grande” e destacou a recepção de eventos internacionais relevantes, como o G20, neste ano, e a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, em 2025.

“O Brasil está determinado a se tornar um país grande, e temos de pensar grande. Quando se fala da questão climática, energética, eu posso assegurar, com todo o respeito ao planeta, não tem nenhum país que pode oferecer a qualidade das coisas que podemos oferecer, se aqui quiserem investir, produzir energia e fazer as empresas crescerem. O Brasil não vai jogar fora oportunidade de se tornar uma grande economia”, discursou.

A fala ocorreu no fórum FII Priority Summit, organizada pelo Future Investment Initiative Institute. A edição é a primeira na América Latina, sediada no Rio de Janeiro.

O presidente ainda citou que os “megaeventos” internacionais “podem mostrar a cara do Brasil. Não somos apenas o Brasil do carnaval, futebol, violência. Somos compostos por homens e mulheres que querem crescer, trabalhar, estudar. Não consigo falar de economia sem colocar a questão social”.

Lula falou também sobre explorar a Margem Equatorial, uma fonte petrolífera ainda não utilizada e com extensão pelo Norte do país.

“A hora que começarmos a explorar a chamada Margem Equatorial, acho que a gente vai dar um salto de qualidade extraordinária. Queremos fazer tudo legal, respeitando o meio ambiente, respeitando tudo. Mas não vamos jogar fora nenhuma oportunidade de fazer esse país crescer”, reforçou.

Guerras e ataques à democracia

No discurso, o chefe do Executivo pediu o fim das guerras no mundo e colocou o Brasil como um local “amante da paz e avesso a rivalidades geopolíticas“.

Sem citar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ou as invasões de 8 de janeiro de 2023, o presidente disse que o país, “felizmente”, demonstrou “resiliência entre a maior provação que o Brasil enfrentou na história recente. Nossas instituições sobreviveram à tentativa de desmonte e a democracia permaneceu”.

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