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Lula sobre Bolsonaro e denúncias de golpe: “Não reconhece a derrota”

O presidente Lula viajou ao Rio Grande do Sul para apresentar investimentos do Novo PAC e prestar contas a municípios afetados por enchentes

atualizado

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Ricardo Stuckert/Presidência
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1 de 1 Imagem colorida do presidente Lula sorrindo - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert/Presidência

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), viajou a Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira (15/3) para apresentar um conjunto de ações do governo federal para o estado. Essa é a primeira ida do petista à região gaúcha neste ano.

Durante o evento, o chefe do Executivo voltou a criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por não ter reconhecido o resultado da eleição de 2022, da qual o petista saiu vencedor.

“Até hoje ele não reconhece a derrota. Outro dia ele falou: ‘Eu não sei como perdi’. Ele não sabe como perdeu porque gastou quase R$ 300 bilhões e achava que não ia perder, e perdeu”, disse o presidente.

Lula também fez provocações ao ex-presidente ao afirmar que o governo anterior não executou obras de infraestrutura.

“Queria que alguém mostrasse uma obra que foi feita no governo passado. É impressionante a incapacidade de execução”, pontuou. “Isso é uma demonstração de que quando você não tem o que mostrar, não tem o que fazer, você arruma briga. Todo dia arruma briga com alguém, xinga alguém, provoca a imprensa”, completou.

Investimentos

O chefe do Executivo, acompanhado de uma comitiva de ministros, apresentou detalhes das obras previstas no escopo do Novo PAC — programa de aceleração do crescimento e outras políticas públicas. O governo prevê investir R$ 29,5 bilhões do PAC em projetos no Rio Grande do Sul.

Acompanharam Lula:

  • Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin
  • Rui Costa (Casa Civil)
  • Paulo Pimenta (Secom)
  • Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional)
  • Jader Filho (Cidades)
  • Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar)
  • Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária)
  • Camilo Santana (Educação)
  • Nísia Trindade (Saúde)
  • Ministro dos Transportes substituto, Adrualdo Catão

Cada ministro fez uma apresentação das obras e ações sob sua alçada.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), também compareceram à cerimônia de apresentação. Ao longo do evento, ambos foram vaiados por parte da plateia.

Durante seu discurso, Leite respondeu às provocações: “A gente não pensa igual sobre todas as formas, as manifestações expressam isso, e é absolutamente legítimo dentro de um regime democrático”, disse o governador.

“Independentemente das divergências, de diferenças pontuais que possamos ter, pode ter certeza que eu sou um dos que torce a favor do senhor [Lula], do seu governo, do Brasil, para que a gente possa encontrar destino melhor para a população”, completou.

Entre as obras prioritárias estão a duplicação das rodovias BR-116/RS e BR-290 e as construções do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Maria e novos prédios do Grupo Hospitalar Conceição.

Há ainda a previsão de investimento em projetos para a educação básica, incentivo à transição energética, e entregas no âmbito dos programas Luz para Todos, Água para Todos e Minha Casa, Minha Vida.

A viagem faz parte do esforço de aproximação do presidente a estados dominados pelo agronegócio, em ano de eleições municipais. Além disso, o governo enfrenta o desafio de melhorar a popularidade frente à queda na aprovação da gestão de Lula, de acordo com pesquisas recentes.

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Alckmin, Lula e Eduardo Leite
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Presidente Lula e o vice-presidente, Geraldo Alckmin

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Alckmin, Lula e Eduardo Leite

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Ricardo Stuckert

Balanço do governo Lula após tragédia em Lajeado

Ainda nesta sexta, o chefe do Executivo vai a Lajeado, município gravemente afetado por enchentes em setembro de 2023. Lá, o chefe do Executivo fará um balanço das ações do governo após a tragédia.

Na época, Lula recebeu críticas por não ter ido ao Rio Grande do Sul prestar solidariedade em meio às chuvas e um transbordamento histórico do Rio Taquari. O presidente, no entanto, se preparava para a cirurgia no quadril, feita no fim de setembro, e conversou com o governador Eduardo Leite (PSDB) para orientações.

No compromisso em Lajeado, o tema das enchentes deverá ser abordado, com uma demonstração do que o governo federal mobilizou para contornar a crise. Novas medidas sobre esse assunto também serão anunciadas.

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