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Lula ataca Bolsonaro e Moro, e fala em pior Congresso da história

Ex-presidente fez críticas aos concorrentes na corrida eleitoral e criticou Congresso Nacional neste sábado (19/3), durante evento do MST

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Lula ataca Bolsonaro e Moro, e fala em pior Congresso da história
1 de 1 Lula ataca Bolsonaro e Moro, e fala em pior Congresso da história - Foto: Reprodução/PT

Durante um evento com apoiadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Paraná, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teceu críticas aos concorrentes pela corrida presidencial, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro (Podemos).

“Eu não sei como uma figura grotesca, como o Moro se mete a ser candidato a ser presidente da República. O que ele entende de povo, de pobreza, mundo do trabalho, entenda da exploração do povo? Nada. Ele mal e porcamente aprendeu a ler e decorar o código penal, mesmo nos meus processos ele mentiu, porque não teve como me condenar”, disse durante o ato que ocorreu nesta sábado (19/3) em visita ao assentamento Eli Vive.

Lula também teceu críticas a Bolsonaro, e lembrou do caso denúncia de um suposto superfaturamento na compra da vacina indiana Covaxin.

“Este cara [Jair Bolsonaro] não visitou uma família que morreu de Covid-19. Não teve uma palavra de afeto para quem morreu. Ele desrespeitou a ciência. Montou uma quadrilha no Ministério da Saúde com o Pazuello para comprar vacina, mesmo não acreditando em vacinas.”, disse.

Sobraram também críticas ao Congresso Nacional e ao atual presidente da Câmara dos DeputadosArthur Lira.

“O Congresso Nacional nunca esteve tão deformado como está agora. Nunca esteve tão antipovo, tão submisso aos interesses antinacionais. É talvez o pior Congresso que já tivemos na história do Brasil”, criticou.

Conheça trajetória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva:

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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate
Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda
Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria
Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu
Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política
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Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Natural de Caetés, no Pernambuco, foi o 35º presidente do Brasil

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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria

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Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu

Ricardo Stuckert
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Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política

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Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo e, em 1989, concorreu pela primeira vez para presidente. Perdeu para Fernando Collor. Lula disputou o Palácio do Planalto outras duas vezes até ser eleito, em 2002

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Cumprindo o primeiro mandato, foi reeleito em 2006, após disputa com Geraldo Alckmin, e permaneceu como presidente até 31 de dezembro de 2010

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Durante o período em que foi chefe de Estado, ficou conhecido pelos programas sociais Fome Zero e Bolsa Família, pelos planos de combate à pobreza e pelas reformas econômicas que aumentaram o PIB brasileiro. No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo

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Após passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STF

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Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentença

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Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao Planalto

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Lira criticado

Lula criticou Lira sobre a ideia de criação de uma comissão para discutir o modelo de semipresidencialismo no país. O ato foi publicado na edição de quinta-feira (17/3) do Diário Oficial da Casa. O semipresidencialismo é um sistema de governo no qual o presidente eleito divide a gestão com um primeiro-ministro, indicado por ele e avalizado pelo Congresso Nacional.

“Não conseguiram aprovar o parlamentarismo com dois plebiscitos, vão tentar uma mudança na Constituição para criar o semipresidencialismo. Você elege um presidente, pensa que vai governar, mas quem vai governar é a Câmara, com orçamento secreto para comprar o voto dos deputados.”

O petista também criticou o chamado “Orçamento Secreto” e disse que a verba pública serve para comprar “os votos dos deputados”. As emendas de relator ficaram conhecidas como orçamento secreto porque foram amplamente utilizadas pelo governo Bolsonaro como moeda de apoio político no Congresso Nacional, principalmente no Centrão.

“Eles criaram uma coisa chamada ‘Orçamento Secreto’, que é um orçamento lesa-pátria porque é um orçamento onde os deputados começavam a governar o país, ao invés do governo governar. […] É um orçamento que compra os votos dos deputados”, afirmou.

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