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Lula ataca Bolsonaro e aliados em diplomação: “Inimigos da democracia”

Petista foi diplomado junto ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta segunda (12)

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Lula, presidente eleito, sorri e ergue o punho cerrado durante cerimônia de sua diplomação no TSE - Metrópoles
1 de 1 Lula, presidente eleito, sorri e ergue o punho cerrado durante cerimônia de sua diplomação no TSE - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi diplomado nesta segunda-feira (12/12), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), junto ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB). Durante o discurso, após receber o diploma das mãos do presidente da Corte, Alexandre de Moraes, o petista agradeceu os eleitores e criticou o adversário, o presidente Jair Bolsonaro (PL).

“De um lado, o projeto de reconstrução do país, com ampla participação popular. De outro lado, um projeto de destruição do país ancorado no poder econômico e numa indústria de mentiras e calúnias jamais vista ao longo de nossa história”, afirmou Lula. “Não foram poucas as tentativas de sufocar a voz do povo. Os inimigos da democracia lançaram dúvidas sobre as urnas eletrônicas, cuja confiabilidade é reconhecida em todo o mundo. Ameaçaram as instituições”, disse.

Lula também citou os obstáculos criados para impedir eleitores de chegar aos locais de votação. “Tentaram comprar o voto dos eleitores, com falsas promessas e dinheiro farto, desviado do orçamento público. Intimidaram os mais vulneráveis com ameaças de suspensão de benefícios, e os trabalhadores com o risco de demissão sumária, caso contrariassem os interesses de seus empregadores”, continuou.

O petista ressaltou a aliança formada por 12 partidos que se aliaram a ele no segundo turno das eleições presidenciais, a qual chamou de “frente ampla contra o autoritarismo”. “Nestas semanas em que o Gabinete de Transição vem escrutinando a realidade atual do país, tomamos conhecimento do deliberado processo de desmonte das políticas públicas e dos instrumentos de desenvolvimento, levado a cabo por um governo de destruição nacional”, pontuou.

O presidente eleito se emocionou ao lembrar do período em que ficou preso em Curitiba (PR). “Quero pedir desculpa pela emoção, pois quem passou o que eu passei e está aqui agora é a certeza que Deus existe e é maior do que qualquer pessoa”, se desculpou.

“A democracia só tem sentido, e será defendida pelo povo, na medida em que promover, de fato, a igualdade de direitos e oportunidades para todos e todas, independentemente de classe social, cor, crença religiosa ou orientação sexual”, finalizou Lula.

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