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Lula assina acordo de R$ 8,5 bilhões do BNDES com o Banco do Brics

Articulação ocorreu com Mercadante e Dilma, que presidem os bancos. A captação é para frear mudanças climáticas e reforçar sustentabilidade

atualizado

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Imagem colorida mostra O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, faz um discurso na cerimônia de abertura da Cúpula Mundial de Ação Climática durante a COP28, em Dubai ONU - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, faz um discurso na cerimônia de abertura da Cúpula Mundial de Ação Climática durante a COP28, em Dubai ONU - Metrópoles - Foto: Chris Jackson/Getty Images

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou da assinatura de dois acordos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) com o New Development Bank, mais conhecido como Banco do Brics. Os termos firmados, nesta terça-feira (6/12), totalizam US$ 1,7 bilhão (aproximadamente R$ 8,5 bilhões).

Dessa quantia, US$ 500 milhões deverão ser destinados a projetos para frear as mudanças climáticas e US$ 1,2 bilhão irão para tornar a infraestrutura mais sustentável.

Os investimentos dos setores público e privado precisarão ser voltados à economia de baixo carbono e adaptação para modelos mais sustentáveis de mobilidade urbana, resíduos, energias renováveis, cidades e florestas. Serão priorizados projetos com redução de emissões de carbono e com o maior impacto de cidadãos.

Participaram da assinatura Dilma Rousseff, presidente do Banco do Brics, e Aloizio Mercadante, à frente do BNDES.

No evento, Lula reforçou a importância de sua agenda internacional para atrair investimentos para o Brasil. O presidente acabou de voltar de agendas na Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes Unidos e Alemanha.

“Não foi só para participar da COP [Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas], levamos junto BNDES; Petrobras; Rui Costa, chefe da Casa Civil, com pacote de projetos para discutir com as pessoas importantes. Falei: ‘Alteza, precisa colocar dinheiro no Banco do Brics, porque precisa ser mais forte do que o FMI [Fundo Monetário Internacional]'”, afirmou o chefe do Executivo.

Em discurso, o presidente criticou a gestão de Jair Bolsonaro (PL) ao citar a necessidade de “recuperar a imagem do Brasil no exterior, ele estava esquecido, esquecido porque quem estava governando não tinha noção do que é política internacional, geopolítica, relações diplomáticas e o mundo lá fora não queria dar trela a alguém que não gostava de democracia”.

Segundo o petista, ele foi melhor tratado no âmbito internacional porque “a praga de gafanhoto que passou por aqui fez as pessoas descobrirem o quanto é importante o país ter governado democrático, civilizado, que pensa nas pessoas, que gosta de gente”.

A agenda climática é prioritária para Lula, apesar de ter sofrido críticas pela confirmação de que o Brasil irá aderir como aliado à Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+).

A medida é considerada um “retrocesso” por ambientalistas, e expôs as contradições da política ambiental brasileira, culminando na “menção desonrosa” do Brasil com o prêmio Fóssil do Ano.

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