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Lula apoia denúncia da África do Sul contra Israel na Corte de Haia

A medida apresentada pela África do Sul apoiada por Lula aponta violações de Israel durante a guerra travada contra o Hamas

atualizado

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Presidente Lula durante solenidade no Congresso Nacional - metrópoles
1 de 1 Presidente Lula durante solenidade no Congresso Nacional - metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Nesta quarta-feira (10/1), o Itamaraty informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou apoio à denúncia feita pela África do Sul contra Israel perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ), em que acusa o país de genocídio.

“À luz das flagrantes violações ao direito internacional humanitário, o presidente manifestou seu apoio à iniciativa da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça para que determine que Israel cesse imediatamente todos os atos e medidas que possam constituir genocídio ou crimes relacionados nos termos da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio”, informou, em nota, o Ministério das Relações Exteriores.

Na denúncia apresentada à CIJ, o governo sul-africano alega “supostas violações por parte de Israel de suas obrigações segundo a Convenção sobre a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio em relação aos palestinos na Faixa de Gaza”.

O Itamaraty destacou que o conflito entre Israel e o Hamas deixou mais de 23 mil mortos, dos quais 70% são mulheres e crianças. Há 7 mil pessoas desaparecidas.

O apoio de Lula ocorre no mesmo dia em que o presidente se reuniu com o embaixador da Palestina em Brasília, Ibrahim Alzeben. Este foi o segundo encontro entre o presidente e o representante diplomático palestino.

“O governo brasileiro reitera a defesa da solução de dois Estados, com um Estado Palestino economicamente viável convivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas, que incluem a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como capital”, finaliza a nota.

Israel argumenta que a alegação é infundada. O Ministério dos Assuntos Estrangeiros argumentou que a África do Sul promove uma “vil exploração e barateamento” da Corte, e acusa o país africano de apoiar o Hamas.

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