Lula anuncia R$ 318 mi para Plano Amazônia: “Passo extraordinário”
A verba foi liberada em parceria entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o BNDES
atualizado
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![Presidente Lula e Ricardo Lewandowski participam da cerimônia de Assinatura de Contrato entre BNDES e MJSP recursos do Fundo Amazônia - metrópoles](/_next/image?url=https%3A%2F%2Ffly.metroimg.com%2Fupload%2Fq_85%2Cw_700%2Fhttps%3A%2F%2Fuploads.metroimg.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2024%2F06%2F17182358%2FMinistro-Lewandowiski-passa-a-caneta-para-o-presidente-Luka-que-comenta-que-e%25CC%2581-o-contrato-com-mais-assinaturas-da-histo%25CC%2581ria-do-pai%25CC%2581s.-.jpg&w=3840&q=75)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, nesta segunda-feira (17/6), da solenidade para destinar R$ 318,5 milhões ao Plano Amazônia: Segurança e Soberania. A verba foi liberada em parceria entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Na ocasião, o presidente classificou o plano como um “passo extraordinário para cuidar da Amazônia”. “Nunca antes na história do Brasil um contrato foi assinado por tanta gente e se pensou em dar um passo tão extraordinário para tentar cuidar da Amazônia”, afirmou Lula.
O presidente, entretanto, destacou a necessidade de acelerar a aplicação do plano, além de destacar que o próximo passo envolve a abertura de licitação pra comprar o previsto no orçamento.
“É importante que a gente apresse um pouco. O mandato é só de quatro anos, daqui a pouco acaba o mandato. Fica para [daqui] 50 anos alguém que queira cuidar da Amazônia. [É necessário ter] agilidade para fazermos as coisas acontecerem. Tem plano, dinheiro e gente pra executar. Nada mais pode atrasar”, destacou.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, reforçou a fala do presidente. “Ele reclama, com razão, é que nossa legislação é extremamente formal e burocrática”, disse em entrevista a jornalistas.
“O presidente nunca disse que não deveríamos seguir as etapas. O que ele pede é que tenhamos atenção especial pra que mantenhamos o ritmo das licitações”, frisou o ministro da Justiça e Segurança Pública.
O plano prevê ações para combater o desmatamento ilegal na Amazônia e demais crimes ambientais, como o garimpo irregular. A proposta cobre as necessidades de nove estados compreendidos no bioma: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins.