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Lula anuncia R$ 1,6 bilhão para audiovisual: “Potência do cinema”

O montante será destinado para o cinema nacional e também poderá ser aplicado em coproduções internacionais

atualizado

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Buda Mendes/Getty Images
O presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, fala durante a cerimônia de premiação da 18ª Olimpíada Brasileira de Matemática das escolas públicas, em 11 de junho de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil
1 de 1 O presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, fala durante a cerimônia de premiação da 18ª Olimpíada Brasileira de Matemática das escolas públicas, em 11 de junho de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil - Foto: Buda Mendes/Getty Images

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta quarta-feira (19/6), a liberação de investimento de R$ 1,6 bilhão para o audiovisual e assinou um decreto para regulamentar a cota de tela no cinema, para valorizar as produções nacionais.

O valor prestigiará projetos brasileiros e também será utilizado para coproduções internacionais. Além disso, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou a linha de crédito batizada de BNDES FSA Audiovisual.

O orçamento inicial da linha será de R$ 400 milhões, em colaboração com o Ministério da Cultura e a Agência Nacional do Cinema (Ancine).

No evento, sediado na cidade do Rio de Janeiro, Lula ressaltou a importância do audiovisual: “Cada filme brasileiro é uma janela para nossa alma. Nosso cinema é reflexo do nosso espírito resiliente e criativo. Reafirmamos hoje a potência do nosso cinema e a importância das políticas públicas para o setor”.

O chefe do Executivo brincou que a ministra da Cultura, Margareth Menezes, não poderá se queixar do orçamento da pasta. “Depois que ela citou tanto milhão e bilhão, ela não tem direito de reclamar de qualquer corte”.

Em pronunciamento, Margareth ressaltou a “retomada” da arte e das políticas para ações culturais.

“O senhor gosta de arte, de cultura, e nos dá a oportunidade de uma virada histórica na política para o cinema brasileiro. Na retomada das políticas do audiovisual, encontramos um ambiente muito ácido, muito ferido pelo descaso, pelos maus-tratos, muito desrespeito dirigidos ao setor, perseguição, repressão, descaso, desmonte e descrédito”, disse para Lula.

“Ensinar cultura”

Ainda no discurso, Lula disse ser da “turma” na qual “artista, cinema e novela não é para ensinar putaria, é para ensinar cultura, contar história, narrativas e não para dizer que queremos ensinar coisa errada para as crianças. Queremos fazer aquilo que se chama arte”.

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