Em meio a greve, Lula anuncia PAC de R$ 5,5 bi para Educação
Segundo governo federal, investimento será dividido em consolidação, expansão e para melhorias nos hospitais universitários
atualizado
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Após reunião com reitores das universidades e institutos federais (IFs), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou R$ 5,5 bilhões em investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para universidades e hospitais universitários.
O encontro, nesta segunda-feira (10/6) no Palácio do Planalto, ocorre em meio à greve dos professores universitários, com mais de 50 dias, e dos técnicos-administrativos, que beira 90 dias. O ministro da Educação, Camilo Santana, fez o anúncio ao lado de Lula.
O investimento será dividido desta forma:
- R$ 3,7 bilhões em consolidação;
- R$ 1,75 bilhão em hospitais universitários;
- R$ 600 milhões em expansão.
Para a consolidação, o governo federal prevê 338 pelo Brasil e com o custo de R$ 3,171 milhões. Foram anunciados ainda 10 novos campi estudantis, em cinco regiões. Já para a área da saúde, serão 37 obras em 31 hospitais para ensino e atendimento à população.
Os novos câmpus serão construídos em:
- São Gabriel da Cachoeira (AM)
- Cidade Ocidental (GO)
- Rurópolis (PA)
- Baturité (CE)
- Sertânia (PE)
- Estância (SE)
- Jequié (BA)
- Ipatinga (MG)
- São José do Rio Preto (SP)
- Caxias do Sul (RS)
Os hospitais novos serão nas seguintes cidades:
- Universidade Federal de Pelotas (RS)
- Universidade Federal de Juiz de Fora (MG)
- Universidade Federal do Acre (AC)
- Universidade Federal de Roraima (RR)
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ)
- Universidade Federal de Lavras (MG)
- Universidade Federal de São Paulo (SP)
- Universidade Federal do Cariri (CE)
Segundo Santana, o objetivo da conversa com os reitores era ouvir as principais demandas deles, para “consolidar os câmpus existentes, que não tinham prédio, restaurante universitário, laboratório”.
A expectativa era de anúncios para pôr fim às paralisações, justamente com a promessa de investimento pelo PAC. As principais demandas dos grevistas são reajuste nos salários para este ano, reestruturação de carreiras e mais projetos para as instituições.
Estão também presentes na reunião os ministros Esther Dweck (Gestão), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação) e Rui Costa (Casa Civil).