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Lula alfineta Bolsonaro no JN: “Decreto de sigilo está na moda”

Candidato à Presidência foi entrevistado pelo Jornal Nacional na noite desta quinta-feira (25/8)

atualizado

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Reprodução/Tv Globo
debate candidato presidencia luiz inacio lula da silva JN
1 de 1 debate candidato presidencia luiz inacio lula da silva JN - Foto: Reprodução/Tv Globo

O candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), alfinetou, em sabatina no Jornal Nacional, da TV Globo, nesta quinta-feira (25/8), decretos de sigilo de informações adotados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo o petista, decreto de sigilo “está na moda”. A declaração foi dada após questionamento sobre a corrupção nos governos do PT investigada pela operação Lava Jato.

“Eu poderia fazer decreto de 100 anos. Sabe decreto de sigilo? Que está na moda agora. Eu poderia para não apurar nada, colocar 100 anos de sigilo. Ou eu poderia não investigar, colocar um tapetão em cima de qualquer denúncia, e nada vai ser apurado e não vai ter corrupção”, declarou.

O petista defendeu que os casos de corrupção só foram descobertos porque havia presidentes que governavam “de forma republicana”.

“Eu poderia ter escolhido um promotor engavetador. Sabe aquele amigo que você escolhe e que nenhum processo vai para frente? Mas escolhi da lista tríplice. Poderia ter escolhido um delegado da polícia federal que eu pudesse controlar. Não fiz”, disse.

Veja:

Conforme mostrou reportagem do Metrópoles, Bolsonaro já decretou sigilo de 100 anos a informações pessoais relacionadas a ele ou à família, o chamado “acesso restrito”, em ao menos seis ocasiões desde o início de seu governo.

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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate
Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda
Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria
Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu
Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política
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Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Natural de Caetés, no Pernambuco, foi o 35º presidente do Brasil

Fábio Vieira/Metrópoles
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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria

Fábio Vieira/Metrópoles
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Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu

Ricardo Stuckert
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Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política

Reprodução/YouTube
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Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo e, em 1989, concorreu pela primeira vez para presidente. Perdeu para Fernando Collor. Lula disputou o Palácio do Planalto outras duas vezes até ser eleito, em 2002

Ricardo Stuckert/Reprodução/Instagram
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Cumprindo o primeiro mandato, foi reeleito em 2006, após disputa com Geraldo Alckmin, e permaneceu como presidente até 31 de dezembro de 2010

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Durante o período em que foi chefe de Estado, ficou conhecido pelos programas sociais Fome Zero e Bolsa Família, pelos planos de combate à pobreza e pelas reformas econômicas que aumentaram o PIB brasileiro. No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo

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Após passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STF

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Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentença

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Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao Planalto

Reprodução

Sabatinas no Jornal Nacional

Lula é o terceiro entrevistado da série de entrevistas do noticioso da TV Globo com os candidatos ao Palácio do Planalto nas eleições deste ano. As sabatinas começaram na segunda-feira (22/8), com o presidente Jair Bolsonaro (PL). Na terça-feira (23/8), Ciro Gomes (PDT) foi o entrevistado.

As sabatinas têm 40 minutos de duração e são feitas ao vivo diretamente dos “Estúdios Globo”, anteriormente chamado de Projac, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

As datas e a ordem das entrevistas foram definidas por sorteio em 1º de agosto com representantes dos partidos dos presidenciáveis. Veja:

  1. Segunda-feira (22/8): Jair Bolsonaro (PL)
  2. Terça-feira (23/8): Ciro Gomes (PDT)
  3. Quarta-feira (24/8): sem entrevista
  4. Quinta-feira (25/8): Lula (PT)
  5. Sexta-feira (26/8): Simone Tebet (MDB)

 

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