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Lula: “A taxa de juros ainda é a mais alta, mas ela há de ceder”

Presidente Lula deu a declaração enquanto seu indicado para presidir o Banco Central, Gabriel Galípolo, é sabatinado no Senado

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O presidente Lula em cerimônia de sanção da lei do combustível do futuro
1 de 1 O presidente Lula em cerimônia de sanção da lei do combustível do futuro - Foto: <p>Hugo Barreto/Metrópoles<br /> @hugobarretophoto</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta terça-feira (8/10), que a taxa de juros ainda está muito elevada, mas irá ceder. A declaração foi dada enquanto a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal sabatina Gabriel Galípolo, indicado pelo governo para presidir o Banco Central (BC) nos próximos quatro anos (2025-2028).

É o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC que define o patamar da taxa básica de juros, a Selic, da economia brasileira. O colegiado é formado pelos oito diretores do órgão, mais o presidente — hoje Roberto Campos Neto.

“Eu estou muito feliz, porque a economia está razoável, a taxa de juros ainda é a mais alta, mas ela haverá de ceder, nós temos a inflação controlada, nós temos a massa salarial crescendo, nós temos o emprego crescendo, nós temos leis para proteger os empreendedores individuais, o pequeno e médio empresário… Tudo já está feito”, afirmou Lula.

Ele completou que nenhum ministro seu precisa “inventar mais nada”: “Agora é época da colheita. Nenhum ministro pode inventar mais nada, chega. Agora é a hora de a gente colher. Já plantamos, já regamos, agora é a hora de a gente colher e colher bem”.

Galípolo diz que relação com Lula e Campos Neto é “a melhor possível”

Lula participou, na manhã desta terça, da cerimônia de sanção do programa combustível do futuro, do Ministério de Minas e Energia. A iniciativa altera as composições da mistura do etanol à gasolina e do biodiesel ao diesel para reduzir a emissão de gases poluentes.

A cerimônia contou com a participação de diversas autoridades, como o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), ministros de Estado, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), além de empresários.

Ao começar sua fala, Lula fez referência à chuva que cai na capital federal após mais de 160 dias de estiagem. “Se eu tivesse juízo, ao invés de falar, eu pediria um minuto de silêncio para a gente ouvir o barulho da chuva que vai resolver muitos problemas do nosso país”, disse o presidente.

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Presidente Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira
Alckmin, Lula e Arthur Lira
Autoridades participaram da cerimônia de sanção da lei do combustível do futuro
Dilma Rousseff, Geraldo Alckmin e Lula
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O presidente Lula sancionou o texto nesta terça (8/10)

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Presidente Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira

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Autoridades participaram da cerimônia de sanção da lei do combustível do futuro

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Dilma Rousseff, Geraldo Alckmin e Lula

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O petista disse ainda que o Brasil hoje é um “modelo” para o mundo na transição energética. Segundo ele, é o país que vai fazer a maior revolução energética do planeta.

Lula sanciona lei do combustível do futuro nesta 3ª (8/10). Entenda

A lei sancionada nesta terça cria os programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável para avião e de biometano.

Chamado “combustível do futuro”, o programa do Ministério de Minas e Energia engloba uma série de iniciativas para incentivar a descarbonização no setor de transportes e mobilidade. A transição energética é uma das bandeiras de Lula neste terceiro mandato.

Segundo a pasta, a medida vai destravar R$ 260 bilhões em investimentos e evitar a emissão de 705 milhões de toneladas de CO² até 2037.

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