Lula a empresários: “Povo mais pobre não compra dólar, compra comida”
Presidente Lula defendeu a distribuição do PIB entre empresários, trabalhadores e aposentados e valorizou a política econômica do governo
atualizado
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Ao defender a empresários a política de inclusão social e a distribuição da riqueza do país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta terça-feira (16/7), que o povo mais pobre não compra dólar, mas sim comida.
“O povo mais pobre, o povo mais humilde, quando tem um pouquinho de dinheiro, ele não compra dólar, ele compra comida. Ele compra coisa para a família”, afirmou Lula em discurso durante reunião para anúncios referentes ao setor da indústria de alimentos, no Palácio do Planalto.
“É esse país que nós queremos que dê certo. É fazer com que o dinheiro desse país circule. É por isso que a gente aumenta o salário mínimo de acordo com o PIB [Produto Interno Bruto] porque é normal que quando o PIB cresça, a gente distribui o PIB entre todo mundo, entre os empresários, entre os trabalhadores, entre os aposentados”, completou o petista.
Em seguida, o chefe do Executivo disse estar otimista com a situação brasileira e pediu que exista menos gente vivendo de dividendos e mais gente se sustentando com trabalho, geração de emprego e geração de renda, “porque é isso que faz a economia girar”.
“Esse país está pronto, esse país está preparado para dar um salto de qualidade. Esse país já foi muito destruído, esse país já foi muito judiado, esse país já foi vítima de muita mentira, de muitas enganações e a gente não quer enganar ninguém porque em política econômica não tem mágica. Não existe mágica. Ou vocês confiam naquilo que a gente tá fazendo, ou vocês apostam na capacidade produtiva, ou não dá certo”, falou Lula.
Reunião com a indústria de alimentos
O encontro realizado nesta tarde reuniu ministros, empresários e representantes da indústria de alimentos. Ao todo, a lista de participantes somava 28 presentes.
Na reunião, foram anunciados R$ 120 bilhões de investimentos para o setor durante os quatro anos de mandato de Lula.