metropoles.com

Longos depoimentos indicam a colaboração de Cid, Lourena e Crivelatti

Polícia Federal investiga o desvio de joias entregues ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante viagens oficiais

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Vinícius Schmidt/Metrópoles
Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro PF
1 de 1 Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro PF - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Depoimentos à Polícia Federal (PF) por horas e horas. As longas oitivas feitas à Polícia Federal, nesta quinta-feira (31/8), por Mauro Cesar Barbosa Cid, Mauro Cesar Lourena Cid e Osmar Crivelatti são indicativos de que os depoentes finalmente estão contribuindo com as investigações sobre o desvio de joias do acervo da União durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A PF marcou para esta quinta oito depoimentos simultâneos de investigados sobre o desvio de joias entregues ao Brasil durante viagens oficiais de Bolsonaro. A intenção dos agentes federais era evitar que os declarantes combinassem respostas sobre o caso.

4 imagens
Mauro Cid estava preso no batalhão da Polícia do Exército
O general Lourena Cid: pai do ex-ajudante de ordens foi tragado para dentro da investigação
Segundo-tenente Osmar Crivelatti
1 de 4

Jair Bolsonaro e Mauro Cid

Reprodução
2 de 4

Mauro Cid estava preso no batalhão da Polícia do Exército

Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 4

O general Lourena Cid: pai do ex-ajudante de ordens foi tragado para dentro da investigação

Alesp/Divulgação
4 de 4

Segundo-tenente Osmar Crivelatti

Reprodução/Exército Brasileiro

O tenente-coronel Mauro Cid foi ajudante de ordens de Bolsonaro. Ele é apontado como responsável pela negociação das joias com lojas de luxo nos Estados Unidos.

Nesta quinta, Cid ficou cerca de 10 horas na sede da Polícia Federal, em Brasília. Não é a primeira vez que o tenente-coronel presta depoimento aos agentes federais durante várias horas.

Também no indicativo de colaborar com a Polícia Federal, Cid passou cerca de seis horas na sede da corporação respondendo a questionamentos sobre a suposta contratação do hacker Walter Delgatti Netto para invadir as urnas eletrônicas.

Em 28 de agosto, Mauro Cid prestou depoimento à PF ao longo de 10 horas. Na ocasião, o militar também falou sobre o suposto envolvimento do hacker com o Executivo.

Após sistema cair, Mauro Cid volta à PF para falar sobre ataque hacker

Apesar de não ter os horários de saída e entrada divulgados, o coronel da reserva Mauro Cesar Lourena Cid também teria respondido aos questionamentos da PF sobre o desvio de joias da Presidência.

Já o tenente Osmar Crivelatti, ex-assessor da Presidência da República, também permaneceu por longas horas na sede da PF, em Brasília. O militar prestou depoimento durante oito horas, segundo os seus advogados.

Crivelatti é suspeito de guardar os itens de luxo na fazenda do ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet, em Brasília.

O militar também realizou visita ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro na cadeia. Mauro Cid está preso no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília desde maio.

Silêncio

Também prestaram depoimento à PF Bolsonaro e a ex-preiemira-dama Michelle, os advogados Fabio Wajngarten e Frederick Wassef e o ex-assessor Marcelo Câmara. Todos optaram pelo silêncio durante as oitivas.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?