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Lira some do grupo de líderes diante de pendências das PECs do STF

CCJ da Câmara dos Deputados deu aval para o avanço de duas propostas de emenda à Constituição que limitam os poderes do STF

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O presidente da Câmara, Arthur Lira
1 de 1 O presidente da Câmara, Arthur Lira - Foto: Vinicius Schmidt/Metropoles

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tem demonstrado um comportamento de afastamento dos líderes da Casa Legislativa, em especial do grupo de WhatsApp onde são discutidos os rumos das proposições.

O movimento do político alagoano é visto nos bastidores por alguns líderes como “fora do habitual”, uma vez que a Câmara analisou propostas importantes esta semana.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deu aval, na quarta-feira (9/10), para tramitação de duas propostas de emenda à Constituição (PECs) que limitam os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF) e permitem, por exemplo, que o Congresso Nacional derrube decisões dos magistrados da Corte.

O Metrópoles procurou pessoas próximas ao presidente da Câmara que indicaram que as declarações de que ele está afastado dos líderes trata-se de “fofocas”.

As propostas são defendidas, em especial, pela bancada de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Câmara dos Deputados. No entanto, para os temas avançarem na Casa Legislativa é necessário que Lira crie duas comissões especiais, uma para cada PEC, e que sejam apreciadas pelos parlamentares no plenário da Casa, em dois turnos de votação.

O presidente Lira, por outro lado, ainda não manifestou se irá criar as comissões ou quando o fará. Caso o político alagoano decida por travar a tramitação das propostas, ele desagradará a bancada bolsonarista, que tem grande expressividade na Casa Legislativa.

O PL, do ex-presidente Bolsonaro, tem 92 deputados na Câmara. O partido é responsável pelas principais comissões, como é o caso da CCJ, presidida pela deputada federal Caroline De Toni (PL-SC).

O afastamento de Lira é reforçado, em especial, por ele não ter se manifestado a respeito de uma possível reunião de líderes, que ocorre nas terças-feiras na residência oficial da Câmara dos Deputados, em que os parlamentares decidem quais propostas serão levadas ao plenário.

O encontro rotineiro, todavia, não ocorreu nesta última semana e não há perspectiva para uma nova reunião. O cenário fica ainda mais incerto visto que os parlamentares têm se dedicado às campanhas eleitorais de aliados, diante da proximidade do segundo turno, marcado para 27 de outubro.

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