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Lira repudia ataque de Roberto Jefferson à PF: “Pico do absurdo”

Presidente da Câmara dos Deputados afirmou que não admitirá “retrocessos ou atentados contra nossa democracia”

atualizado

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Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, discursa durante sessão Solene destinada à entrega da medalha Grã-Cruz da Ordem do Congresso Nacional ao Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux. Ele discursa na mesa diretora - Metrópoles
1 de 1 Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, discursa durante sessão Solene destinada à entrega da medalha Grã-Cruz da Ordem do Congresso Nacional ao Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux. Ele discursa na mesa diretora - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, repudiou neste domingo (23/10) a atitude do ex-deputado federal Roberto Jefferson, que reagiu à prisão e feriu dois agentes da Polícia Federal (PF) que foram até a sua casa cumprir um mandado de prisão.

Aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), Lira disse que os fatos “atingiram o pico do absurdo” e que repudia, em nome da Câmara dos Deputados, “toda reação violenta, armada ou com palavras, que ponham em risco as instituições e seus integrantes”.

Veja a publicação:

O ex-deputado trocou tiros e atirou granadas em policiais federais que foram cumprir o mandado de prisão determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Moraes ordenou a nova detenção de Jefferson, que já estava em prisão domiciliar, após ele atacar verbalmente Cármen Lúcia, ministra do Supremo. Mais cedo, parlamentares haviam protocolado pedido de prisão preventiva contra Jefferson.

Os feridos são um delegado, que teria sido atingido na cabeça e na perna, e uma policial feminina, que foi ferida na cabeça por estilhaços de uma granada supostamente arremessada pelo ex-deputado. Informações dão conta de que Jefferson também teria atirado com um fuzil caibre 556 em direção à viatura da PF que estava parada em frente à sua propriedade.

Jefferson usou câmeras do circuito interno de segurança para monitorar a movimentação da equipe formada por três agentes, que estavam na porta de sua propriedade. Assim que a viatura parou na frente do portão, o ex-presidente nacional do PTB passou a filmar a tela da TV que transmitia as imagens.

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