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Lira e Pacheco: aumento da isenção do IR só com “condições fiscais”

Presidente da Câmara e do Senado se manifestaram sobre medidas do pacote fiscal anunciado pelo governo após dólar disparar nesta sexta

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Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reforçaram, nesta sexta-feira (29/11), o apoio ao pacote de corte de gastos anunciado pelo governo, mas pontuaram que a discussão sobre o aumento da isenção do Imposto de Renda (IR) será em 2025 e só vai se concretizar se “houver condições fiscais”.

Lira disse, na rede social X, que é necessário discutir “uma coisa de cada vez” e que, neste momento, dará andamento ao pacote de corte de gastos com “boa vontade” e “celeridade”. O deputado, porém, citou a possibilidade de “aprimoramento” das propostas que chegarem nos próximos dias.

“Reafirmo o compromisso inabalável da Câmara dos Deputados com o arcabouço fiscal. Toda medida de corte de gastos que se faça necessária para o ajuste das contas públicas contará com todo esforço, celeridade e boa vontade da Casa, que está disposta a contribuir e aprimorar”, declarou o presidente da Câmara na rede social X.

Em relação à política fiscal, Pacheco afirmou que “é preciso afastar o medo da impopularidade que constantemente ronda a política”.

“Nesse sentido, é importante que o Congresso apoie as medidas de controle, governança, conformidade e corte de gastos, ainda que não sejam muito simpáticas”, declarou o presidente do Senado.

O político de Minas Gerais ressaltou que a matéria do aumento da faixa de isenção do IR só será discutida se o Brasil “crescer” e “gerar riqueza”, “sem aumento de impostos”.

Nesta sexta, o dólar está novamente acima de R$ 6,00, em um valor recorde. Lira disse que inflação e dólar altos são “mazelas que atingem de forma mais severa os mais pobres”.

O presidente da Câmara afirmou ainda que a responsabilidade fiscal é “inegociável”. “Uma coisa de cada vez. Responsabilidade fiscal é inegociável.”

Como mostrou o Metrópoles nesta semana, a cúpula da Câmara demonstrou desagrado com o momento escolhido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para anunciar a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR), para quem ganha até R$ 5 mil. A avaliação é que a medida não deveria ter sido anunciada com o pacote de corte de gastos.

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