Lira diz que é impossível Câmara votar PEC emergencial em fevereiro
O presidente da Casa defendeu, no entanto, que haja um acordo para que o novo auxílio emergencial comece a ser pago no mês de março
atualizado
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) disse nesta sexta-feira (19/2) que é impossível votar na Câmara a PEC emergencial ainda neste mês de fevereiro, mas defendeu que haja um acordo para que o novo auxílio emergencial comece a ser pago no mês de março.
“Não terminaremos a PEC emergencial até fevereiro. Nós fixamos uma data de trabalho de três meses para que as matérias tenham tramitação no senado e na Câmara”, disse o presidente.
“Todo nosso esforço é para que o auxílio seja pago entre março, abril maio e junho, mas isso é todo esforço. Não temos ainda a concretização”, acrescentou.
Lira reclamou que, com a pandemia, a Câmara ainda tenha que se mobilizar para votar assuntos como a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ): “Precisamos de tranquilidade, de previsibilidade, de harmonia, de calma e de trabalho duro para que as pautas não parem por um assunto como esse [prisão do deputado], que está demandando tanta atenção”.
Lira disse ainda que espera que a Câmara não tenha novamente que discutir o que chamou de “exageros”.
“Isso não pode se repetir. Prisão de parlamentar não deve se repetir. Nós estamos tratando isso como caso especialíssimo”, disse. “Houve exageros é claro. Esses exageros cessaram hoje”, acrescentou.