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Lira diz ao STF que liberação de emendas teve aval do governo Lula

Ao ministro Flávio Dino, do STF, a Câmara afirmou que liberação das emendas passou pela análise de quatro ministérios, além da Presidência

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
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1 de 1 Imagem colorida de O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sanciona a Lei do Combustível do Futuro (PL 528/2020), durante a feira Liderança Verde Brasil Expo, nesta terça-feira (8), na Base Aérea de Brasília - Metrópoles - Foto: <p>Hugo Barreto/Metrópoles<br /> @hugobarretophoto</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div></p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div></p>

O ofício enviado pela presidência da Câmara dos Deputados ao ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), argumenta que a liberação das emendas de comissão teve o aval do governo federal. Na madrugada desta sexta-feira (27/12), o órgão respondeu aos pedidos do magistrado na decisão que suspendeu o pagamento de R$ 4,2 bilhões da verba.

No documento, a Câmara reforça que o procedimento foi analisado por quatro ministérios, além da Casa Civil, vinculada à Presidência da República, que não constataram irregularidades.

“A questão foi analisada por quatro ministérios – Fazenda, Planejamento e Orçamento, Gestão e Inovação e Relações Institucionais –, bem como pela Advocacia-Geral da União e pela Secretaria Especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República. O procedimento adotado pelos líderes desta Casa foi considerado inteiramente legal e em conformidade com a decisão do Tribunal por todos esses órgãos”, frisa.

O ofício também nega o que foi chamado de “manobra” na suspensão das comissões. Segundo os argumentos da Câmara, a decisão foi tomada para acelerar as votações pendentes. Por fim, pediu a revogação da decisão de Dino e a liberação dos R$ 4,2 bilhões em emendas.

Suspensão das emendas

Na última segunda-feira (23/12), o ministro Flávio Dino determinou suspensão imediata do pagamento de 5.449 emendas de comissão, o que afeta uma fatia de R$ 4,2 bilhões do orçamento da União. O magistrado considerou que o pagamento não poderia ser concretizado até que a Câmara apresentasse as atas das sessões das comissões permanentes.

Na decisão, o ministro cita o ofício enviado por 17 líderes partidários ao governo federal solicitando a liberação do pagamento de 5,4 mil emendas de comissão, sem identificação dos autores. Dino também determinou a abertura de investigação pela Polícia Federal para apurar suspeitas de irregularidades nos procedimentos.

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