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Lideranças do PT se manifestam contra pacote de corte de gastos

Governo do presidente Lula discute pacote de corte de gastos públicos, mas petistas se manifestam contra reduzir programas sociais

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Fabio Rodrigues Pazzebom/Agência Brasil
Fotografia colorida mostrando Palácio do Planalto desoneração - Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida mostrando Palácio do Planalto desoneração - Metrópoles - Foto: Fabio Rodrigues Pazzebom/Agência Brasil

Lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT), sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, têm se manifestado contra o pacote de corte de gastos públicos discutido pela equipe econômica do governo federal.

A presidente da sigla, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), afirmou que o Banco Central aceita “chantagem” do mercado financeiro “como se fosse um mandamento divino”.

“Sob o falso pretexto de combater a inflação, num sistema de metas que não funciona mais, aumentam a dívida pública (e os lucros do sistema) e exigem cortar o Orçamento, tomando dos trabalhadores, dos aposentados, da saúde e da educação do país. Não há lógica econômica nessa equação. Há ganância e concentração indecente da renda nacional”, argumentou Gleisi.

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), também usou as redes sociais para se manifestar contra os cortes que são discutidos. “É inadmissível que forças do mercado e da mídia tentem impor um pacote fiscal com o objetivo de retirar direitos e comprometer o programa pelo qual o presidente foi eleito”, destacou.

Guimarães defendeu que o governo faça as mudanças necessárias “sem comprometer seu compromisso com o Estado de bem-estar social”. ” Isso é uma afronta ao desejo majoritário do povo brasileiro, que elegeu o presidente Lula para promover as mudanças que considera necessárias”, finalizou o deputado.

Governo reunido para discutir cortes

O presidente Lula passou a quinta-feira em reunião com ministros de governo para fechar o pacote de corte de gastos a ser anunciado. O encontro será retomado nesta sexta (8/11).

Foram convocados os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento), Esther Dweck (Gestão), Geraldo Alckmin (Indústria), Camilo Santana (Educação), Nísia Trindade (Saúde), Luiz Marinho (Trabalho) e Paulo Pimenta (Secom).

A reunião na quinta começou às 10h, chegou a ser suspensa por volta das 13h10, sendo retomada às 16h40 e terminou às 18h.

Desde segunda-feira (4/11), o presidente Lula e a equipe econômica do governo federal intensificaram as conversas sobre o corte de gastos. O foco da medida é manter o equilíbrio fiscal e preservar o arcabouço fiscal — novo modelo de regras das contas públicas.

Nos últimos dias, Lula e a equipe econômica já se reuniram com representantes das pastas envolvidas nos cortes: Previdência, Desenvolvimento Social, Trabalho e Emprego, Saúde e Educação.

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