Líder do PT diz que bancada está 100% fechada com reforma tributária
Zeca Dirceu afirmou que parlamentares petistas estão de acordo com texto que está sendo construído sobre a reforma tributária do governo
atualizado
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O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados, Zeca Dirceu, declarou que parlamentares petistas estão 100% de acordo com a reforma tributária que está na pauta de tramitação na Casa.
A bancada do PT na Câmara se reuniu na noite desta segunda-feira (3/7) para discutir o texto, ainda em fase de mudanças. O encontro teve duração de duas horas e, segundo o líder do partido na Casa, teve bons resultados para a votação do projeto.
“Eu considero a reunião um sucesso. A bancada sai reunida, com 100% de apoio ao texto que ainda está em construção. Mas a gente já tem bastante critério, principais parâmetros dele da reforma tributária”, declarou Zeca Dirceu a jornalistas.
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A expectativa do líder do PT é que a Câmara comece a discutir o texto ainda nesta quarta-feira (5/7) para aprovar a reforma tributária. Zeca Dirceu afirmou ainda que o partido entende que alguns governadores se posicionam contra, mas que todas as divergências serão analisadas.
“É natural que um governador ou outro, por uma questão meritória ou até política, queira marcar uma posição diferente. Mas não acredito que irá influenciar no posicionamento das bancadas, tanto dos estados como de cada um dos partidos”, destacou.
Entre os principais pontos da reforma tributária do governo Lula está a criação de um único imposto sobre consumo, no modelo adotado pelo Imposto de Valor Agregado (IVA), a partir da unificação dos tributos IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS.
O novo tributo receberia o nome de Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e duas gestões distintas, uma no nível federal e a outra compartilhada entre estados e municípios.
O governo Lula também tem outros dois projetos prioritários na pauta da Câmara dos Deputados nesta semana. O voto de qualidade no Conselho de Administração de Recursos Fiscais e a nova regra fiscal, prioridade do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).