Líder do PMDB no Senado, Renan nega que tenha operador
Senador disse que não vê o lobista Jorge Luz, investigado em nova fase da Lava Jato deflagrada nesta quinta-feira (23/2), há 25 anos
atualizado
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O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), declarou nesta quinta-feira (23/2) que não vê o lobista Jorge Luz, alvo de mandado de prisão preventiva na 38º fase da Operação Lava Jato, há 25 anos. Inicialmente, o parlamentar havia afirmado, por meio de outra nota, que não o via há 10 anos, mas se corrigiu em segui.
Luz é apontado por delatores como o operador de propinas para o PMDB no Senado no esquema de corrupção da Petrobras. A 38º fase da operação, batizada como Blackout, foi deflagrada nesta quinta.
“O senador Renan Calheiros reafirma que a chance de se encontrar qualquer irregularidade em suas contas pessoais ou eleitorais é igual a zero. O senador reitera ainda que todas as suas relações com empresas, diretores ou outros investigados não ultrapassaram os limites institucionais. Embora conheça a pessoa mencionada no noticiário Jorge Luz, não o vê há 25 anos e que não possui nenhum operador”, diz a nota do peemedebista.O nome de Luz apareceu nas delações do ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerveró e do lobista Fernando Baiano, que afirmaram que ele teria atuado no repasse de propinas a Renan.
Além deles, o ex-senador e também delator Delcídio Amaral afirmou em sua colaboração que Luz era um dos “principais operadores” do PMDB ao lado de Milton Lyra, que foi alvo de um mandado de condução coercitiva na Operação Omertà, 35ª fase da Lava Jato, em 26 de setembro de 2016.