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Líder da oposição diz que operação contra Ramagem “ultrapassa limites”

Líder da oposição afirmou ter procurado presidentes da Câmara e do Senado para pedir “providências no resguardo de prerrogativas”

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1 de 1 imagem colorida mostra senador rogério marinho ccj senado - Metrópoles - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O líder da oposição no Senado Federal, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou, nesta quinta-feira (25/1), que a operação da Polícia Federal (PF) contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) “ultrapassa o limite constitucional”.

A declaração foi feita após o parlamentar ser alvo de operação deflagrada pela PF nesta manhã. Agentes da PF fizeram buscas no gabinete do deputado, na Câmara dos Deputados, e no apartamento funcional dele, em Brasília.

Ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Ramagem é acusado de integrar uma organização criminosa que monitorava ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas.

“A operação de hoje envolvendo o deputado Delegado Ramagem estabelece um padrão de excepcionalidades contra a oposição no Brasil”, afirmou Marinho.

O parlamentar defende que deputados e senadores do PL têm sido “perseguidos” pela Justiça.

“Há uma clara ultrapassagem do limite constitucional que foi definido pelo próprio STF. Estamos preocupados com essa situação, porque se estabeleceu um padrão”, reclamou Marinho.

A operação contra Ramagem ocorre uma semana após a PF deflagrar operação que investiga um colega de partido, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), acusado de envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

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Deputado Alexandre Ramagem (PL-PL), diretor-geral da PF na gestão Bolsonaro
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O líder da oposição afirmou ter procurado os presidentes da Câmara e do Senado para pedir “providências” no resguardo de “prerrogativas parlamentares”.

“Iremos conversar com os demais líderes. Fizemos contato com o presidente do Senado, o senador Rodrigo Pacheco, conversamos com o presidente Arthur Lira, e precisamos que eles tomem providências no sentido de resguardar as prerrogativas dos parlamentares”, destacou Marinho.

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