Libertadores: MP e Polícia Civil fazem operação contra torcidas no Rio
O Rio de Janeiro recebe, neste sábado (4/11), a final única da Libertadores, que será disputada entre o Boca Juniors e o Fluminense
atualizado
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil do Rio (PCRJ) realizam operação, neste sábado (4/11), para reprimir e prevenir atos de violência entre torcidas organizadas.
A capital fluminense recebe a final única da Conmebol Libertadores, no Maracanã. O jogo será disputado entre o Boca Juniors, da Argentina, e o Fluminense. Em decorrência da partida, o Rio de Janeiro está cheio de turistas, principalmente de argentinos.
No entanto, torcidas organizadas dos dois times têm protagonizado atos de violência nas ruas cariocas. Na última quinta-feira (2/11), a Praia de Copacabana, na zona sul, foi palco de uma briga generalizada entre torcedores.
Segundo o MPRJ, são cumpridos mandados de busca e apreensão, bem como medidas cautelares restritivas expedidas pelo Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos. Ainda de acordo com o órgão, os principais alvos da ação são integrantes da Força Jovem Vasco, que publicaram postagens ameaçando os torcedores do Fluminense.
As medidas cautelares também devem se estender a membros da Young Flu, Sobranada, Força Jovem do Vasco, Raça Rubro Negra e Jovem Fla. Todos os alvos estão proibidos de participar de qualquer evento relacionado à final da Copa Libertadores.
Segundo o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), a ocupação da rede hoteleira da capital fluminense chegou a 91% nos bairros de Copacabana e Leme. A cidade também recebe outros grandes eventos que precisam de segurança reforçada: o show do Red Hot Chilli Peppers, no Nilton Santos; de Roberto Carlos, na zona sul; e a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
“Vamos receber bem os visitantes. Quero lembrar que o Boca é uma torcida adversária, mas não é inimiga. Temos que ter respeito pelos seres humanos e tratar bem quem nos visita. Os argentinos serão muito bem recebidos e nossas forças policiais vão estar atentas a qualquer tipo de violência”, disse Eduardo Paes.