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Liberal, Sabará quer privatizar parques de SP para gerar renda básica

Em sabatina, candidato do Novo nega irregularidades que levaram sua campanha a ser suspensa

atualizado

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Candidato à prefeitura de São Paulo Filipe Sabará (Novo)
1 de 1 Candidato à prefeitura de São Paulo Filipe Sabará (Novo) - Foto: Arquivo pessoal

São Paulo – Após ter a campanha política suspensa pelo partido próprio partido, em função de irregularidades na declaração de bens e formação superior, o candidato à Prefeitura de São Paulo Filipe Sabará (Novo) mantém propostas que considera da “direita raiz”, liberais na economia, mas conservadoras nos costumes.

Em sabatina do jornal El País, na tarde desta quinta-feira (15/10), o candidato não deixa claro a atual relação com o partido, mas nega ter cometido irregularidades ao declarar um patrimônio de R$ 15 mil (depois revelado como superior a R$ 5 milhões) e formação acadêmica desmentida por um professor da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap).

Apesar disso, o empresário do ramo de cosméticos mantém as propostas para reduzir o papel do Estado na economia. “A Prefeitura tem que focar no essencial: educação e saúde”, disse o candidato.

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Candidato se diz liberal na economia e conservador nos costumes
Filipe Sabará foi candidato do Novo à Prefeitura de São Paulo
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Filipe Sabará teve sua candidatura indeferida

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Filipe Sabará foi candidato do Novo à Prefeitura de São Paulo

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Sabará propõe a privatização dos 106 parques da cidade de São Paulo, que custam R$ 120 milhões por ano aos cofres públicos, além do Autódromo de Interlagos. E critica a reforma do Vale do Anhangabaú, que custou R$ 100 milhões. “A Fórmula 1 não tem nada a ver com a população carente, não tem por que a Prefeitura manter um autódromo” , declarou.

Sendo o candidato mais rico do pleito paulistano, Sabará é contra a taxação das grandes fortunas, mas propõe o fim do aumento dos impostos. Ao mesmo tempo, defende a ideia de uma renda mínima garantida pelo Estado, o que poderia, segundo ele, ser financiado com as privatizações de espaços atualmente geridos pelo poder municipal.

“Só 9% dos microempreendedores individuais estão em São Paulo. Os geradores de impostos estão sufocados. O mercado está abalado. Então, sou contra o aumento de impostos, mas favorável à renda básica. Como liberal, sou contra um Estado grande”, afirmou. Sabará se considera um candidato da “direita raiz”: “O eleitorado sabe que estou alinhado com os valores eleitos em 2018”, declarou.

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