Lewandowski diz que golpistas “chegaram muito perto” de ato “pavoroso”
Quatro militares e um agente da Polícia Federal foram presos por suspeita de planejar o assassinato do presidente Lula, Alckmin e Moraes
atualizado
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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, disse que os presos pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (19/11) chegaram muito perto de cometer assassinatos contra as autoridades.
“Realmente chegaram muito perto. Eu acabo de ler as duzentas e poucas páginas da representação da Polícia Federal. Em vários momentos chegaram muito próximo, rondaram o apartamento funcional do ministro Alexandre Moraes”, declarou o ministro no Palácio da Justiça, em Brasília.
A PF prendeu quatro militares e um agente da PF que são suspeitos de planejar um golpe de Estado e o assassinato do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes. O objetivo do grupo seria impedir a posse de Lula e executar o crime ainda no final de 2022.
“Eu posso lhes dizer, pelo inquérito – que todos tiveram acesso porque o sigilo, o segredo de justiça foi retirado – que os suspeitos, os acusados, chegaram muito próximos de materializar os seus intentos criminosos”, complementou Lewandowski.
Durante a mesma declaração, Lewandowski citou que Moraes tem uma segurança muito forte, reforçada após os atos golpistas de 8 de janeiro, e que “certamente (os golpistas) não tiveram oportunidade de praticar esse pavoroso desígnio”.