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Lewandowski chega a Mossoró para acompanhar buscas por fugitivos

Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, foi a Mossoró (RN) para acompanhar de perto as operações de busca pelos fugitivos de presídio

atualizado

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PRF Lewandowski
1 de 1 PRF Lewandowski - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles @vinicius.foto

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, desembarcou na manhã deste domingo (18/2) em Mossoró, no Rio Grande do Norte, para acompanhar de perto as operações de busca pelos fugitivos do presídio federal da cidade.

Lewandowski foi recebido pela governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), e pelo secretário Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, André Garcia, que está em Mossoró desde quarta-feira (14/2), data em que os dois criminosos fugiram.

O titular da pasta vai se reunir, a portas fechadas, com chefes das equipes que buscam os fugitivos, na sede da Polícia Federal (PF), e deverá falar com a imprensa no fim da tarde.

A fuga inédita levou o Ministério da Justiça a tomar providências emergenciais. Ainda na noite de quarta-feira, o ministro Ricardo Lewandowski determinou o afastamento imediato da atual direção da penitenciária potiguar.

Lewandowski nomeou o policial penal federal Carlos Luis Vieira Pires como interventor no presídio, para assumir o comando da unidade. Vieira Pires embarcou para o local, na tarde de quarta, juntamente com o Secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia.

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Sem muro perimetral, presídio de Mossoró registrou primeira fuga do sistema penitenciário federal
Presídio de Mossoró havia registrado tentativa de fuga menos de um ano antes da escapada inédita
Fuga em Mossoró foi inédita na história do país
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Cinco presídios são administrados pelo governo federal

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Sem muro perimetral, presídio de Mossoró registrou primeira fuga do sistema penitenciário federal

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Presídio de Mossoró havia registrado tentativa de fuga menos de um ano antes da escapada inédita

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Fuga em Mossoró foi inédita na história do país

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A Penitenciária Federal de Mossoró foi inaugurada em julho de 2009 e está situada em uma área rural no Rio Grande do Norte. Atualmente, 68 presos estão no local.

Mais cedo, em entrevista na Etiópia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) citou possível “conivência” de agentes da penitenciária federal de Mossoró (RN).

“Estamos à procura dos presos, esperamos encontrá-los e, obviamente, queremos saber como esses cidadãos cavaram um buraco e ninguém viu. Só faltava contratar uma escavadeira. Eu não quero acusar, mas teoricamente parece que teve a conivência com alguém do sistema lá dentro”, afirmou Lula.

O petista disse que pode ter havido um “relaxamento” e ressaltou que Lewandowski foi “a primeira pessoa” que disse que estaria fazendo uma sindicância para apurar se houve participação de alguém que trabalhava no presídio.

Integrantes do Comando Vermelho (CV), os detentos fugiram por um buraco de luminária na parede da cela de um deles. Eles ficavam em celas vizinhas do presídio.

Fuga

Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, conseguiram fugir da Penitenciária Federal de Mossoró na madrugada da última quarta. Segundo o Ministério da Justiça, eles utilizaram ferramentas das obras da unidade prisional para escapar do local.

Mais de 300 agentes da PF, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e das forças estaduais estão atuando nas buscas pelos fugitivos. Três helicópteros e drones também foram empregados na recaptura.

A Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar, no âmbito criminal, se pessoas, eventualmente, facilitaram a fuga.

Os dois fugitivos foram transferidos da penitenciária do Acre para a de Mossoró em setembro de 2023 por terem participado de uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, que resultou na morte de cinco detentos.

As buscas pelos fugitivos continuam e os nomes deles estão na lista da polícia internacional, Interpol.

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