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“Levou para o túmulo”: governistas falam contra anistia após atentado

Projeto de lei de anistia para participantes dos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro fica prejudicado após atentado em frente ao STF

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
imagem colorida da estátua da Justiça após explosão no STF
1 de 1 imagem colorida da estátua da Justiça após explosão no STF - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Deputados da base governista na Câmara dos Deputados se manifestam contra o chamado PL da Anistia nesta quinta-feira (14/11). O projeto de lei que tramita na Casa é prioritário para parlamentares de direita, que querem anistiar participantes dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e tornar elegível novamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado pela Justiça Eleitoral.

A discussão se reacendeu depois do atentado em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de quarta-feira (13/11). Um homem-bomba detonou explosivos em frente à Suprema Corte, e morreu no processo.

“O terrorista bolsonarista levou para o túmulo junto com ele qualquer chance de anistia para os criminosos do 8 de janeiro”, defendeu o deputado federal Alencar Santana (PT-SP).

Guilherme Boulos (PSol-SP) argumentou que projetos de anistia “normalizam ações como a de ontem” e afirmou ser necessário punir de forma exemplar “quem passou os últimos anos alimentando o ódio, a violência política e o golpismo”.

A deputada Sâmia Bomfim (PSol-SP) relembrou que a sessão plenária da Câmara dos Deputados continuou mesmo depois das explosões. “Ficamos por 40 minutos fazendo questões de ordem, mas eles optaram por nos ridicularizar, xingar, banalizando a violência. Como se fosse normal ou trivial alterar a Constituição com bombas explodindo a metros dali”, disse.

Presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), a deputada Gleisi Hoffmann (PR) também defendeu a punição dos envolvidos em atos antidemocráticos. “Vemos crescer um perigoso movimento para ‘normalizar’ a extrema direita, como se quisessem apagar da memória do país o terror e a violência que perpetraram”, destacou.

“É nesse ambiente de crescente e irresponsável permissividade que os extremistas vão ousando, sentindo cada vez mais distante a merecida punição e cada vez mais próxima a revanche contra seus adversários, que somos todos nós, defensores da democracia, do direito e da Justiça”, afirmou Gleisi.

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