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Leptospirose: número dos casos confirmados no RS aumenta 65% em 24h

Casos de leptospirose é consequência das enchentes, diz Secretaria de Saúde do estado. RS tem dois óbitos causados pela infecção

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Gustavo Mansur/ Palácio Piratini
Fotos gerais enchente em Porto Alegre - Rio Grande do Sul
1 de 1 Fotos gerais enchente em Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

De acordo com a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul (SES-RS), o estado tem 48 casos confirmados de leptospirose como consequência do contato com as águas das enchentes.

O número de confirmações aumentou 65,5% em menos de 24h. Até o momento, há 545 suspeitas no estado. Duas mortes pela infecção foram anunciadas até esta quinta-feira (23/5).

Na última segunda-feira (20/5), a pasta informou a morte de um homem de 67 anos por leptospirose. Ele morava no município de Travesseiro, no Vale do Taquari.

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Resíduos e lixo em Porto Alegre
Homem é visto com águas na cintura após a enchente do Guaíba
Voluntários ajudam mulher após a enchente do Rio Guaíba inundarem as ruas da cidade de Porto Alegre
Prédios históricos do centro de Porto Alegre, como a Prefeitura e o Mercado Público, foram danificados pela cheia do Guaíba
Voluntários ajudam a população após a enchente do Rio Guaíba inundarem as ruas da cidade de Porto Alegre
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Resíduos das enchentes em Porto Alegre vão para aterro de Gravataí

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Resíduos e lixo em Porto Alegre

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Homem é visto com águas na cintura após a enchente do Guaíba

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Voluntários ajudam mulher após a enchente do Rio Guaíba inundarem as ruas da cidade de Porto Alegre

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Prédios históricos do centro de Porto Alegre, como a Prefeitura e o Mercado Público, foram danificados pela cheia do Guaíba

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Enchente no RS

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Pessoas saem de casa após Inundação do rio Guaíba em Porto Alegre

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Lixo após as enchentes no Rio Grande do Sul

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O Guaíba, em Porto Alegre (RS), segue em elevação e subiu para 5 metros e 1 centímetro na segunda-feira (13/5)

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Pessoas caminham por inundação no RS

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O estado corre contra o tempo para construir ou reconstruir a infraestrutura a fim de conter as inundações

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A segunda morte pela infecção foi divulgada na tarde de quarta-feira (22/5). A vítima era um homem de 33 anos, morador de Venâncio Aires, município do Vale do Rio Pardo. Ambos faleceram na última sexta-feira (17/05).

Os casos são os primeiros desde o início das enchentes, no final de abril. Segundo o Ministério da Saúde, a leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda, que é transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais, principalmente ratos, infectados pela bactéria.

“Mesmo que a leptospirose seja uma doença endêmica, com circulação sistemática, episódios como a dos alagamentos aumentam a chance de infecção”, afirma a Secretária de Saúde, por meio de publicação.

Antes do período de calamidade pública enfrentado pelo RS, de acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2024, até 19 de abril, ocorreram 129 casos e seis óbitos. Em 2023, foram 477 casos com 25 óbitos.

Principais sintomas e tratamento da leptospirose

O contágio pode ocorrer a partir do contato com água contaminada, seja através da pele ou mucosas. Os principais sintomas da leptospirose são: febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo – em especial, na panturrilha – e calafrios. Eles surgem, normalmente, de cinco a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias.

Mediante os sintomas, a orientação é procurar um serviço de saúde imediatamente e relatar se teve contato com alagamentos.

Limpeza

A recomendação da SES-RS é que, os locais que tenham sido invadidos por água de chuva, sejam desinfetados com o uso de água sanitária hipoclorito de sódio a 2,5%), na proporção de um copo de água sanitária para um balde de 20 litros de água. A luz solar também ajuda a matar a bactéria.

Outras medidas de prevenção são:

  • manter os alimentos guardados em recipientes bem fechados;
  • manter a cozinha limpa sem restos de alimentos;
  • retirar as sobras de alimentos ou ração de animais domésticos antes do anoitecer;
  • manter o terreno limpo e evitar entulhos e acúmulo de objetos nos quintais ajudam a evitar a presença de roedores.

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