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Leonardo Rolim é exonerado do cargo de presidente do INSS

José Carlos Oliveira, que era superintendente regional Sudeste do instituto, assume o comando do INSS

atualizado

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Lúcio Bernardo Jr./Ag. Câmara
Leonardo Rolim, presidente do INSS
1 de 1 Leonardo Rolim, presidente do INSS - Foto: Lúcio Bernardo Jr./Ag. Câmara

O presidente do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), Leonardo José Rolim Guimarães (foto em destaque), foi exonerado. Ele vai assumir o cargo de secretário de Previdência do Ministério do Trabalho no lugar de Narlon Gutierre Nogueira.

José Carlos Oliveira, que era superintendente regional Sudeste do instituto, assume o comando do INSS. A troca foi publicada na edição desta sexta-feira (5/11) do Diário Oficial da União (DOU).

Rolim foi nomeado presidente do INSS em janeiro do ano passado, no lugar de Renato Vieira, exonerado por causa das filas dos benefícios represados no INSS.

Troca do presidente do INSS
Troca do presidente do INSS foi publicada no DOU desta sexta-feira (5/11)

Em agosto deste ano, a coluna de Guilherme Amado revelou a insatisfação dentro do governo com o desempenho de Leonardo Rolim. Quando assumiu o cargo, Rolim estabeleceu como meta prioritária a redução da fila de pedidos de benefícios que, àquela altura, passava de 1,3 milhão.

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Governo reajusta teto de aposentadoria do INSS
Leonardo Rolim deixa a presidência do INSS
Rolim assumiu o lugar de Renato Vieira, exonerado do comando do INSS no começo de 2020
Renato Vieira foi exonerado do comando do INSS no começo de 2020Foto: Isac Nóbrega/PR
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Sede do INSS em Brasília: no país, mais de 1,8 milhão aguarda na fila do Instituto

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Governo reajusta teto de aposentadoria do INSS

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Leonardo Rolim deixa a presidência do INSS

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Rolim assumiu o lugar de Renato Vieira, exonerado do comando do INSS no começo de 2020

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Renato Vieira foi exonerado do comando do INSS no começo de 2020Foto: Isac Nóbrega/PR

Renato Vieira

Mais de um ano depois da promessa, o problema aumentou. Aproximadamente 1,8 milhão de pessoas país afora aguarda decisão sobre pedidos de aposentadoria, pensão, entre outras medidas de proteção social.

A situação é mais grave porque, neste mesmo período, Rolim contratou 2,5 mil servidores com o pretexto de agilizar a análise dos pedidos. Um terço dos contratados são militares da reserva. A medida, sem resultado prático, terá custo de R$ 114 milhões aos cofres públicos até o fim de 2021.

Em fevereiro deste ano, a diretoria da Associação Nacional dos Médicos Peritos Federais (ANMP) também pressionou para a saída de Leonardo Rolim da presidência do INSS.

Os peritos avaliam que Rolim “fracassou miseravelmente” na missão de reduzir a fila de requerimentos.

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