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Leite convoca policiais da reserva para reforçar segurança no RS

Em meio ao estado de calamidade pública, o Rio Grande do Sul registra aumento em casos de violência, também nos abrigos públicos

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Com o aumento de denúncias de violência durante o estado de calamidade no Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite (PSDB) anunciou, nesta sexta-feira (10/5), série de medidas para reforçar a segurança nas ruas e nos abrigos públicos.

Em entrevista a jornalistas na manhã desta sexta-feira, Leite reforçou que garantir segurança “é uma prioridade” dentro do plano estratégico de enfrentamento da crise no Rio Grande do Sul.

“Não vamos dar espaço para que criminosos, seja de que ordem for, aqueles que querem roubar, saquear e atacar pessoas que estão inclusive de maneira voluntária para ajudar tantas pessoas que foram atingidas”, afirmou.

No momento, há 27.218 agentes de segurança pública do Rio Grande do Sul mobilizados e outros 2.517 do efetivo de outros estados e órgãos públicos. Além disso, o governo gaúcho prevê o chamamento de mais mil profissionais da Brigada Militar e 260 aposentados da Polícia Civil do RS.

O governador informou que vai haver a convocação de policiais presentes no quadro de reserva dos últimos 10 anos. Inicialmente, estavam sendo convocados profissionais dos últimos 5 anos.

Segundo Leite, essa medida visa garantir segurança nos lugares “mais críticos”, incluindo os próprios abrigos públicos. “Estamos com força total para dar resposta, prendendo e tirando essas pessoas dos locais, seja nos abrigos seja nas ruas praticando crimes”, disse.

O secretário estadual da Segurança Pública, Sandro Caron, afirmou que a ordem dada à polícia gaúcha é “prender todos aqueles que praticarem crimes nos abrigos”.

“Vamos fazer cumprir a lei dentro dos abrigos para proteger as pessoas”, declarou Caron.

Ele informou que, desde o início das operações, 54 pessoas foram presas, sendo 11 por crimes praticados dentro de abrigos. Além disso, Caron reforçou que os autores de crimes sexuais dentro desses espaços foram presos.

Para reforçar a segurança e conter a escalada dos crimes, o Rio Grande do Sul também receberá mais 400 agentes da Força Nacional. Com o efetivo combinado da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) — totalizando 944 servidores.

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