Legítima defesa: juiz arquiva processo de mulher que matou ex com faca
De acordo com processo, mulher tinha medida protetiva contra o ex. Os dois estavam em uma festa quando houve discussão e ele a agrediu
atualizado
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Goiânia – A Justiça de Goiás arquivou o processo contra Larissa Darck Cavalcante de Oliveira, de 29 anos, que era acusada de matar o ex a facadas durante festa na casa dela, em abril deste ano, em Aparecida de Goiânia, região metropolitana. O juiz Leonardo Fleury Curado Dias entendeu que ela agiu em legítima defesa ao ser agredida por ele. A mulher tinha uma medida protetiva.
A sentença foi proferida no último dia 19 de maio. De acordo com o processo, o ex-companheiro era Elias Andrade Silva, de 35 anos. O homem agrediu a jovem, e, em seguida, a filha dela interferiu. Larissa, então, correu para acionar o botão de pânico. No entanto, o homem continuou com as agressões.
O crime foi praticado no dia 10 de abril deste ano. Na sentença, o magistrado ressaltou que a mulher agiu em legítima defesa e utilizou uma faca para se defender do ex. O Ministério Público de Goiás (MPGO) se manifestou favorável ao arquivamento do processo.
“E, ainda, consta do relatório médico que a investigada possuía lesões em seu corpo, indo ao encontro dos fatos narrados na peça investigativa. Assim sendo, acolho a manifestação Ministerial, tendo em vista que Larissa Darck Cavalcante agiu amparado pela excludente de ilicitude, eis que, em legítima defesa, utilizou meios moderados para repelir as agressões da vítima”, escreveu o juiz, na decisão.
Uma equipe da Polícia Militar fazia o patrulhamento na região quando foi chamada por vizinhos que ouviram gritos na casa.
O homem foi socorrido e levado a um hospital da cidade. Ficou internado em estado gravíssimo, mas não resistiu e morreu.
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