Laudo revela que cirurgião plástico foi morto com tiro à queima-roupa
Análise do Instituto Médico-Legal indica que o tiro atingiu a cabeça do médico Claudio Marsili à curta distância, com morte imediata
atualizado
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Rio de Janeiro – O médico Claudio Marsili foi assassinado com um tiro à queima-roupa na cabeça, que provocou laceração encefálica, causando a morte imediata do cirurgião plástico. Ele foi atacado por três criminosos que roubaram seu carro na manhã desta terça-feira (19/10), quando chegava para trabalhar em uma clínica na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
O Metrópoles teve acesso ao laudo do exame feito pelo Instituto Médico-Legal (IML) no corpo da médico, que foi cremado no início da tarde desta quarta-feira (20/10). Os bandidos abordaram o profissional na Rua Fernando Mattos, a 500 metros da sede da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investiga o crime.
Em uma live horas depois da tragédia, o filho da vítima, o também médico Italo Marsili, afirmou que o pai não reagiu e entregou o veículo aos bandidos.
“Meu pai não reagiu, entregou o carro dele, carro 2017, e levou um tiro na cabeça. Ele caiu, e eu pensei nas famílias que gritam nas televisões pedindo justiça, querendo que a justiça seja feita”, disse Italo, que é psiquiatra, influenciador e criador de um programa de desenvolvimento pessoal chamado Guerrilha Way.
Durante a tarde de terça-feira, agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da DHC encontraram a picape Toyota Hilux do cirurgião na Rua Martins Pena, na Tijuca, zona norte. A polícia ainda prendeu Thiago Barbosa dos Santos, de 38 anos, no morro do Turano, e apreenderam o um Sandero preto que teria sido usado no crime.
Segundo a polícia, Thiago tem 13 anotações criminais e estava com a chave do carro da vítima. A mochila de Marsili, com carimbo, materiais e caneta também estavam no Sandero.