Laudo aponta que menino Rafael foi estrangulado; mãe confessou crime
Segundo as investigações até o momento, o garoto foi asfixiado ao ser enrolado em sacos plásticos e não supermedicado
atualizado
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Laudo médico do posto médico de Carazinho confirmou que Rafael Winques, de 11 anos, morreu estrangulado, ao contrário do que havia sido apontado pela mãe, Alexandra Dougokenski. A mulher confessou ter dado uma superdosagem de remédio à criança para acalmá-la. O corpo do menino foi encontrado na cidade de Planalto, no Rio Grande do Sul, nessa segunda-feira (25/05).
De acordo com o Instituto-Geral de Perícias, a causa da morte foi por asfixia mecânica. Para o delegado do caso, Joerberth Nunes, a mãe não verificou se a criança estava morta e a enrolou em sacos plásticos, o que provocou a morte.
“Teria dado dois comprimidos de Diazepam para que ele dormisse com tranquilidade. Na madrugada, ela teria acordado e verificado, segundo ela, que a criança estava morta. Como que ela tinha a certeza que a criança estaria morta e não apenas desmaiada? Ela enrolou a criança no lençol, colocou fios em alguma parte do corpo e foi arrastando, segundo ela, até a residência ao lado”, alegou.
“A motivação do crime é uma incógnita. Até o momento, após todos os depoimentos coletados, nenhum indica qualquer desavença dessa mãe com esse filho. Isso torna o caso ainda mais complexo, mas certamente a Polícia Civil vai responder todas as perguntas”, disse Nunes.
Para não interferir nas investigações, a mãe de Rafael segue em prisão preventiva.