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Kit intubação: Saúde distribui 2,3 milhões de unidades de medicamentos

Segundo o Ministério da Saúde, depois dessa etapa, é responsabilidade dos estados entregar as doses aos municípios

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Kit intubação - Pacientes com COVID-19 precisam esperar por vagas de UTI no Hosp
1 de 1 Kit intubação - Pacientes com COVID-19 precisam esperar por vagas de UTI no Hosp - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Os 2,3 milhões de unidades de medicamentos do kit intubação, doados ao governo federal pela mineradora Vale, começam a ser entregues a partir desta sexta-feira (16/4).

A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde em coletiva de imprensa. Os fármacos chegam ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, por volta das 22h30 desta quinta-feira (15/4), e seguem para o centro de distribuição da pasta na região.

Nesta sexta, as unidades começam a ser distribuídas aos estados. De acordo com secretários da pasta, depois dessa etapa, é responsabilidade dos estados entregar as doses aos municípios.

O quantitativo conta com 600 mil doses de bloqueadores neuromusculares; 400 mil, de analgésicos; 800 mil, do sedativo Midazolam; e 500 mil, do sedativo Propofol.

O ministro Marcelo Queiroga ressaltou que, entre 2020 e 2021, o governo federal entregou mais de 8,2 milhões de medicamentos para intubação aos prefeitos e governadores. Ele ressaltou que os estados que têm condições financeiras de adquirir os fármacos por conta própria devem realizar a compra.

“Nós sabemos que existem estados que têm a economia maior que a de muitos países. Essa obrigação deve ser compartilhada entre o estado e as unidades subnacionais. É uma obrigação de todos”, afirmou o titular da Saúde.

O comentário do ministro é uma reação às publicações do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), no Twitter. Doria afirmou que o estado enviou nove ofícios ao Ministério da Saúde solicitando medicamentos para intubação, mas não obteve retorno.

“Faço um apelo aos deputados federais e senadores de SP que verifiquem, por que os ofícios que enviamos ao Ministério da Saúde solicitando medicamentos para intubação foram ignorados. Enquanto isso, estamos adotando providências para adquirir os medicamentos no mercado internacional”, escreveu o governador.

Em nota, o governo de São Paulo afirmou que mais de 640 hospitais da região seguem com “estoques críticos, na iminência de colapso”.

Hora de esquecermos o Twitter

Ainda em reação aos comentários de Doria, Queiroga disse que é hora de “esquecer o Twitter” e agir para ajudar o povo brasileiro.

“Não é hora de ficar atirando no outro. É hora de esquecermos o Twitter e passar para a ação pelo povo brasileiro. A própria iniciativa privada pode buscar insumos no exterior e trazer para atender essa situação de emergência sanitária. Todos nós que somos gestores públicos, juntos, em uma ação conjunta, suprir o mercado nacional desses insumos”, pontuou o ministro.

Ainda durante a coletiva de imprensa, Queiroga disse que, com a doação da Vale, São Paulo vai receber 357 mil doses de insumos para intubação. O Ministério da Saúde ainda não detalhou o envio de remédios para as outras unidades da Federação.

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