Kiss, Brumadinho e Ninho do Urubu: familiares de vítimas acionam OEA
Representantes das vítimas de Brumadinho, Mariana, Boate Kiss, Braskem e Ninho do Urubu se reunirão com Organização dos Estados Americanos
atualizado
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Familiares das vítimas de Brumadinho (MG), Mariana (MG), Maceió (AL), Boate Kiss (Santa Maria-RS) e Ninho do Urubu (Rio de Janeiro) se unem para uma audiência na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA), nesta sexta-feira (12/7), às 15h.
O objetivo é discutir a responsabilidade do Estado brasileiro nas violações de direitos humanos decorrentes aos crimes e tragédias, em que ninguém foi responsabilizado, além de cobrar efetiva fiscalização para evitar novas tragédias. A sessão terá a duração de uma hora e meia, sendo transmitida pelo canal da CIDH.
A reunião vai reunir representantes das vítimas nos casos como os rompimentos das barragens da Vale em Brumadinho (2019) e Mariana (2015), afundamento do solo provocado pela Braskem em Maceió (2018), além dos incêndios na Boate Kiss (2013) e alojamentos do Ninho do urubu (2019).
As tragédias que marcaram o Brasil e resultaram na morte de 544 pessoas.
Cada associação estará um representando os familiares das vítimas, são eles:
- Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão-Brumadinho (AVABRUM);
- Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria – Rio Grande do Sul (AVTSM);
- Associação Quilombola Vila Santa Efigênia e Adjacências – Mariana (MG);
- Associação de Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB);
- Associação dos Familiares de Vítimas do Incêndio do Ninho do Urubu – Rio de Janeiro (AFAVINU);
- Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM) e a Comissão de Atingidos pela Barragem de Fundão (CABF).
“É uma oportunidade única de levar ao conhecimento desse órgão internacional as graves violações de direitos humanos que ocorreram nesses cinco casos”, afirmou Tâmara Biolo Soares, advogada representante das vítimas na Comissão.