Kim Kataguiri sobre podcast com Monark: “Não teve defesa de nazismo”
Deputado afirmou em programa que Alemanha não deveria ter criminalizado o nazismo
atualizado
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São Paulo – O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) tentou se explicar na tarde desta terça-feira (8/2) depois de sofrer inúmeras críticas por ter defendido durante debate no podcast Flow, do apresentador Monark, que a Alemanha não deveria ter criminalizado o nazismo.
Kataguiri também afirmou no programa que não deveria ser proibida e criminalizada a existência de um partido nazista.
“O que eu defendo, que acredito que o Monark também defenda, é que por mais absurdo, idiota, antidemocrático, bizarro, tosco que o sujeito defenda, isso não deve ser crime”, afirmou Kataguiri.
Na sequência, o deputado alegou que só “dando luz à ideia, para que ela seja rechaçada socialmente”.
No programa, Monark afirmou que “deveria existir um partido nazista legalizado no Brasil” e que “se o cara for anti-judeu, ele tem direito de ser anti-judeu”. Depois da repercussão das afirmações, o apresentador perdeu patrocínios e pediu desculpas, sob a justificativa de que estava bêbado.
Em vídeo publicado em suas redes sociais na tarde desta terça, Kataguiri disse que não defendeu o nazismo.
“Não teve nenhuma defesa do nazismo. Pelo contrário. Ninguém tem posicionamento mais pro-Israel dentro do Parlamento do que eu”, afirmou o deputado.
No vídeo, Kataguiri reafirma que, mesmo sendo uma prática criminosa, não se pode cercear a exposição de ideias nazistas.
“Por mais absurdo, tosco, que o sujeito defenda, não deve ser crime, porque a melhor maneira de rechaçar essa ideologia nefasta é justamente fazendo com que a ideia seja inadmissível, por meio do debate”, argumentou o deputado.
Após a repercussão do caso, Monark foi às redes para pedir desculpas. Confira o vídeo: