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Kemilly Hadassa, menina de 4 anos estuprada e morta no RJ, é sepultada

Kemilly Hadassa, de apenas 4 anos, foi estuprada e estrangulada. Corpo foi encontrado dentro de um saco de ração às margens de um rio

atualizado

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O corpo da menina Kemilly Hadassa da Silva, de 4 anos, foi sepultado no Cemitério Municipal de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na tarde dessa segunda-feira (11/12). A criança foi abusada e morta pelo próprio primo, de 22 anos, que, segundo a polícia, confessou o crime.

A prefeitura de Nova Iguaçu custeou o sepultamento e enviou um ônibus para fazer o transporte dos familiares até o local, onde ocorreu uma breve cerimônia de despedida, que teve início às 17h.

A criança desapareceu no último sábado (9/12) e o corpo foi encontrado nesse domingo (10/12), dentro de um saco de ração, às margens de um rio.

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Passeata por Kemilly Hadassa no Rio
Kemilly Hadassa desapareceu no sábado (9/12)
Kemilly Hadassa Silva, assassinada pelo primo
Kemilly Hadassa Silva, menina de 4 anos morta no Rio de Janeiro
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Passeata por Kemilly Hadassa no Rio

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Kemilly Hadassa desapareceu no sábado (9/12)

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Kemilly Hadassa Silva, assassinada pelo primo

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Kemilly Hadassa Silva, menina de 4 anos morta no Rio de Janeiro

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Estuprada e estrangulada

De acordo com a Polícia Civil do Rio, Kemilly Hadassa foi estuprada e estrangulada. Conforme a corporação, o primo da vítima, Reynaldo Nascimento, que confessou o crime, contou que pegou a menina na casa onde ela morava e a levou para uma casa abandonada, onde a estuprou. Em depoimento, ele disse que resolveu matar a criança, quando ela começou a chorar.

Peritos apontam que a criança tinha sinais de faca no pescoço. Aos investigadores, Reynaldo disse que “ficou com pena” e resolveu esganá-la e não degolar a menina.

Segundo o delegado do caso, Mauro César, as partes íntimas da menina estavam bem machucadas, no entanto, a polícia descarta que a criança tenha sido esquartejada. Um tio de Kemilly foi quem reconheceu o corpo.

Preso

Reynaldo foi preso preventivamente por 30 dias. Ele foi encaminhado para a delegacia após quase ser linchado por populares. Ele vai responder por homicídio qualificado e estupro de vulnerável.

Os investigadores querem saber se outras pessoas participaram do crime. No entanto, a polícia descarta a participação da mãe do suspeito, o que chegou a ser cogitado inicialmente.

Reynaldo foi transferido para o presídio de Benfica, na Zona Norte, que é a entrada do sistema penitenciário.

Investigação

Ainda de acordo com a polícia, a mãe de Kemilly Hadassa também será investigada por abandono de incapaz, já que a menina foi deixada com os irmãos de 8 e 7 anos em casa, para que a mãe saísse para uma festa de forró.

“A mãe será investigada porque é agente garantidora. Queremos saber a responsabilidade dela nessa tragédia que aconteceu neste final de semana”, explicou o delegado responsável pelo caso.

Família de Kemilly Hadassa busca por Justiça

O tio de Kemilly Hadassa, um dos responsáveis pelo reconhecimento do corpo, Emerson Silva Roque, de 37 anos, disse que espera que o suspeito pague pelo crime.

“Minha sobrinha está com o rosto deformado, irreconhecível, de tanto que ele bateu. Eu só quero que esse cara seja preso. Ele estava aí dentro agora como se nada tivesse acontecido. Eles são monstros”, disse o tio ao portal G1.

Emerson disse que soube do sumiço da sobrinha pela irmã mais velha, na manhã de sábado. Ele foi até a delegacia registrar o boletim de ocorrência, mas foi informado que seria preciso esperar 48 horas.

O tio falou ainda que logo desconfiou do primo porque há dois meses ele roubou uma mulher perto da casa deles e tentou abusar dela. “Chegou a mesmo a tirar a roupa. Lamentavelmente, o histórico dele em questão de furto e drogas é absurdo.”

Ainda segundo Emerson, um vizinho relatou que ouviu gritos nos fundos da casa dele. Ele foi até a casa da prima Adriana, que é mãe do suspeito, e encontrou numa casa abandonada manchas de sangue. A prima teria dito que o sangue seria de um cachorro. Emerson diz que a prima ajudou a esconder o corpo da menina.

“De madrugada, [ela] saiu com ele de moto, com o corpo no saco, ajudou e enterrou.”

O primo, segundo ele, costumava a frequentar a casa da menina. “Ele tinha acesso à casa da minha irmã. Independente de toda a negligência dela, a minha irmã há 3 anos ficou na frente de uma arma para não matarem ele. Ela custou a acreditar.”

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