metropoles.com

Vaccari entra na fila de Lula, Dirceu e Duque e pede liberdade

O ex-tesoureiro do PT está em regime semiaberto “harmonizado” com tornozeleira eletrônica

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Joao Vaccari Neto
1 de 1 Joao Vaccari Neto - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso na Operação Lava Jato desde abril de 2015, entrou na fila do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pediu liberdade nesta sexta-feira (08/11/2019), após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre prisão em segunda instância. Nessa quinta (07/11/2019), a Corte entendeu que só pode ser preso quem teve todos os recursos analisados, o chamado trânsito em julgado.

Vaccari cumpre pena em regime diferenciado. No caso do ex-tesoureiro, ele está em regime semiaberto “harmonizado” com tornozeleira eletrônica. Na prática, ele mora com um parente na capital paranaense e fica em casa. A decisão foi tomada em setembro pela 1ª Vara de Execuções Penais de Curitiba.

Em manifestação encaminhada à Justiça, a defesa de Vaccari alega que “não há outra fundamentação” para mantê-lo detido no regime atual após a revisão do entendimento do STF. “Portanto, à luz do novo entendimento da Suprema Corte sobre a matéria, considerando que não há nenhuma condenação com trânsito em julgado, é cogente a libertação do requerente”, escrevem os advogados.

Vaccari foi beneficiado em agosto com indulto que reduziu 24 anos de sua condenação. A benesse foi possível após decisão do STF em maio deste ano que, por 7 votos a 4, confirmou a validade de decreto assinado pelo ex-presidente Michel Temer, em 2017.

O caso foi parar na Corte após questionamentos de que a medida beneficiaria condenados por corrupção e crimes econômicos, conhecidos como crimes de colarinho-branco.

Lula, Dirceu e Duque
Além de João Vaccari Neto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) e o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque apresentaram pedidos de soltura nesta sexta (08/11/2019), alegando a decisão do STF sobre segunda instância.

Outros 12 condenados da Operação Lava Jato podem solicitar a liberdade, mas há exceções, como o caso do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e o ex-governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão. Ambos estão detidos em prisão preventiva – dispositivo legal que não é afetado pela mudança do entendimento do Supremo.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?