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Trio de advogados de Moro chega à PF, onde Ramagem presta depoimento

Eles vão acompanhar as oitivas preliminares com Alexandre Ramagem e o delegado Ricardo Saadi sobre denúncias de influência política na PF

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Advogados de Sergio Moro
1 de 1 Advogados de Sergio Moro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O delegado Ricardo Saadi e o diretor da Agência Brasileira de Informação (Abin), Alexandre Ramagem, já chegaram à sede da Polícia Federal, em Brasilia, e prestam depoimento neste momento na investigação preliminar que apura suspeitas de que o presidente Jair Bolsonaro teria tentado interferir no trabalho da PF.

Eles chegaram no início da tarde e as duas audiências ocorrem simultaneamente, em salas separadas.

A apuração ocorre após a saída de Sergio Moro da pasta da Justiça e Segurança Pública. Moro alegou ter pedido demissão porque Bolsonaro queria trocar o então diretor da PF, Maurício Valeixo, para colocar alguém mais próximo a ele no cargo. Ramagem é amigo dos filhos do presidente.

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Alexandre Ramagem com filhos de Bolsonaro, em festa de Ano-Novo
Alexandre Ramagem e Bolsonaro
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O diretor da Abin, Alexandre Ramagem, chega a sede da Policia Federal, em Brasilia para prestar depoimento no inquerito que investiga o conteudo do discurso de despedida de Sergio Moro do governo. O ex-ministro da Justica acusou o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir nas atividades da Polícia Federal ( PF ).

FOTO:DIDA SAMPAIO/ESTADAO
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Alexandre Ramagem com filhos de Bolsonaro, em festa de Ano-Novo

Reprodução/Instagram
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Alexandre Ramagem e Bolsonaro

Igo Estrela/Metrópoles

Saadi é ex-superintendente da PF no Rio de Janeiro. Ele foi exonerado do cargo no dia 30 de agosto depois do presidente Jair Bolsonaro ter afirmado que iria substituí-lo por problemas de “produtividade”.

Os três advogados de Moro acompanham os dois depoimentos em Brasília. São eles Augusto Sprada Rossetim, Carlos Eduardo Treglia e Guilherme Siqueira Vieira.

Além deles, Rodrigo Sánchez Rios e Luiz Gustavo Pujol estão em Curitiba e acompanharam o depoimento de Maurício Valeixo, tomado na capital paranaense.

Ministros serão ouvidos

Dentro da mesma investigação, também serão ouvidos nesta semana três ministros próximos do presidente: Augusto Heleno (GSI), Walter Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo). Esses depoimentos serão colhidos no Palácio do Planalto. Os três foram listados por Moro como testemunhas de uma reunião onde o presidente teria ameaçado demiti-lo.

Na quarta-feira, estão marcados mais três depoimentos: Carlos Henrique de Oliveira Sousa, ex-chefe da PF no Rio que foi convidado pelo novo diretor-geral da PF, Rolando Alexandre para a diretoria-executiva da Instituição, Alexandre da Silva Saraiva, chefe da PF no Amazonas, citado na primeira crise pública entre Moro e Bolsonaro, e ainda, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), que trocou mensagens com Moro para que ele aceitasse o nome de Ramagem para a PF.

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