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TRF-1 adia decisão sobre retomada de investigações contra Adélio

De acordo com o órgão, análise ficou marcada para próxima sessão, no dia 2 de outubro. O tribunal apura se há novos envolvidos no atentado

atualizado

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Adélio Bispo de Oliveira_agressor bolsonaro
1 de 1 Adélio Bispo de Oliveira_agressor bolsonaro - Foto: Reprodução

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) adiou o julgamento, que estava marcado para esta quarta-feira (18/09/2019), sobre a possibilidade de as investigações contra Adélio Bispo – responsável pelo ataque à faca contra o então candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) – serem retomadas. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação do órgão.

Segundo o TRF-1, a análise ficou agendada para a próxima sessão, que deve ocorrer no dia 2 de outubro. O órgão afirma que o objetivo é apurar se quem paga os honorários da defesa participou do atentado contra Bolsonaro.

Mais cedo, nesta segunda-feira (16/09/2019), o presidente disse no Twitter que o TRF-1 pode ser “decisivo para chegar aos mandantes da tentativa de assassinato” sofrida por ele. O comentário foi feito antes da decisão sobre o adiamento.

“Não desejamos descobrir o conteúdo da defesa, mas elucidar o crime, como vítima e por questão de segurança nacional”, comentou Bolsonaro nas redes sociais.

Entenda
Em março, o desembargador do tribunal Néviton Guedes suspendeu a análise do material apreendido em dezembro em endereços do advogado Zanone Manuel de Oliveira, que defende Adélio. A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu da decisão em abril.

A AGU enviou um memorial ao TRF-1 ressaltando a importância da continuidade das investigações. “Nunca na história recente do Brasil se presenciou um ato que atentasse contra a Democracia de forma tão direta e brutal, na pessoa de um candidato à Presidência da República em pleno ato de campanha”, diz o memorial, que leva a assinatura do advogado-geral da União, André Mendonça.

Inimputável
A Justiça de Juiz de Fora, em Minas Gerais, onde o ataque foi cometido em setembro do ano passado, decidiu em 14 de junho último absolver Adélio. A decisão, do juiz federal Bruno Savino, tem como base o fato de o agressor ter sido considerado inimputável, ou seja, incapaz de responder pelos seus atos, após laudos médicos. Mesmo com a sentença positiva, Adélio deve permanecer internado por tempo indeterminado. Ele será submetido a uma perícia médica em 2022, daqui a três anos.

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