Toffoli sobre Suzano: “Não podemos aceitar ódio em nossa sociedade”
Presidente do STF, em nome de toda a Corte, manifestou solidariedade às famílias das vítimas do ataque que deixou oito mortos em escola
atualizado
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Na abertura da sessão que decide se o envio de crimes comuns conexos a eleições vai para a Justiça Federal ou Eleitoral, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, prestou solidariedade às vítimas do ataque em uma escola de Suzano, em São Paulo. Dois jovens abriram fogo no local, mataram oito pessoas e cometeram suicídio.
“É com pesar que recebemos a notícia. Em nome da corte manifestamos nosso sentimento de pesar às famílias e amigos da vítima e a toda sociedade que também é vítima desse tipo de tragedia”, disse Dias Toffoli, em tom de consternação.
O ministro afirmou que ataques como esse não podem ser atribuídos à nossa cultura. “Violências como esta não fazem parte da nossa cultura. Não podemos aceitar que o ódio entre em nossa sociedade”, pontuou o presidente do STF.
Ataque
Mais cedo, na manhã desta quarta-feira (13/3), dois atiradores, identificados como Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos e Luiz Henrique de Castro, de 25, dispararam contra alunos usando revólveres calibre .38 e uma besta – que é uma arma medieval.
O ataque ocorreu na escola Raul Brasil, que abriga, segundo o Censo 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 1.051 alunos e 121 funcionários.
Morreram, vítimas do ataque, cinco alunos do ensino médio: Pablo Henrique Rodrigues, Cleiton Antônio Ribeiro, Caio Oliveira, Samuel Melquíades Silva de Oliveira e João Vitor Ramos Lemos. Jorge Antônio de Moraes, comerciante que trabalhava perto do local e era tio de um dos atiradores, chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu. Marilena Ferreira Vieira Umezo e Eliana Regina de Oliveira Xavier, funcionárias do colégio, também estão entre as vítimas.